SÓ PARA OS MAIS DESCUIDADOS, INTELECTUALMENTE DESONESTOS e/ou POLITICAMENTE INCOMPETENTES
Presumo não haver licenciado em HISTÓRIA pela FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE CLÁSSICA DE LISBOA ligado aos «trilhos da investigação» que ignore o livro do PROFESSOR CATEDRÁTICO DOUTOR OLIVEIRA MARQUES e a sua advertência a todo aquele que pretenda seguir os caminhos da investigação. Assim:
GENTE DA TERRA - JOÃO AUGUSTO MATIAS PEREIRA
Para dar corpo ao apontamento anterior, relativo a JOAQUIM GUEDES, fui buscar parte do conteúdo ao meu livro “Castro Daire, Indústria, Técnica e Cultura”, obra que resultou da minha “licença sabática” concedida pelo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO para eu levar a cabo, como levei, um “Projeto de Investigação Aplicada”, subordinado a esse título.
Sem prejuízo de retomar os APONTAMENTOS relativos ao “25 DE ABRIL DE 1974” tem cabimento lembrar aqui a boa vontade do EXECUTIVO MUNICIPAL em dar à luz do conhecimento o produto da minha investigação.
GENTE DA TERRA - JOAQUIM GUEDES
Mexer nos ARQUIVOS onde constam os nomes das NOSSAS TERRAS e das NOSSAS GENTES, é o mesmo que dar substância à expressão popular “as palavras são como as cerejas”, ou, na versão moderna muito bem escolhida e integrada no título de um livro seu, pelo meu amigo e Dr. Paulo Andrade, as palavras e as memórias são como um “Molho de Vides”, puxa-se uma e vem pegada logo outra.
O mesmo sucedeu com esta série de APONTAMENTOS ligados à “COMEMERAÇÃO DOS 50 ANOS DO 25 DE ABRIL”.
25 DE ABRIL DE 1974 “CINQUENTA ANOS DEPOIS” 2024 (4)
O nome do Professor JOÃO GONÇALVES SEVIVAS tornou-se-me familiar a partir de 1961. Foi ele que, na qualidade de Adjunto do Delegado Escolar, manuscreveu e assinou o CERTIFICAFO comprovativo de eu ter feito o exame de SEGUNDO GRAU ( QUARTA CLASSE) na ESCOLA PRIMÁRIA DE CASTRO DAIRE, (Escola António Serrado) no ano de 1950, ali, onde se deslocavam todo as crianças do concelho para atestarem esse grau de escolaridade. Porquê, então, ser ele a passar um documento com a data 1961, a atestar um facto de teve lugar tantos anos antes?
RIOS PAIVÓ E PAIVA - UMA DUPLA ICÓNICA
Desde o meu retomo ao concelho de origem, em 1983/1984, depois de alguns anos de vida a olhar largos horizontes, seja em terras de África - Moçambique - seja no Alentejo, mal cheguei a Castro Daire, vila encravada entre montes, com os rios Paivó e Paiva a seus pés, logo me dei conta da ligação de trabalho e de lazer que os habitantes do burgo vilão tinham com aquele espaço entre os dois rios, a montante da Ponte Pedrinha.
GENTE DA TERRA E FORA DELA
Nos dois apontamentos anteriores dedicados a este tema, o primeiro a discorrer sobre os PARTIDOS MÉDICOS, sublinhando o “qui pro quo” que envolveu o vogal da novel COMISSÃO ADMINISTRATIVA PROVISÓRIA, Dr. Jorge de Melo Ferreira Pinto e o Chefe da Secretaria da Câmara, João Guerra Cerdeira, e o segundo, envolvendo essa mesma COMISSÃO ADMINISTRATIVA que se recusava a assinar as CONTAS apresentadas pelo mesmo Chefe de Secretaria.
Deixei sublinhada a animosidade patente entre os intervenientes, animosidade que exalava dos documentos produzidos e dos apelos feitos superiormente por João Guerra Cerdeira, a fim de poder levar a “Carta a Garcia” no desempenho das suas funções. Para o seu bom sucesso até lembrou ter sido “uns dos primeiros subscritores do MUD, juntamente com o seu amigo Augusto de Almeida Pinto” e que o seu filho «Tenente do Quadro Ativo das Forças Armadas, Manuel Guerra Cerdeira» juntamente com «o capitão Bento, comandou a Força que tomou a T.V. na Histórica Jornada da Madrugada de 25 de Abril”, não sendo seu desejo “por qualquer forma, entrar em conflito com a Comissão».
GENTE DA TERRA
Na crónica anterior, a propósito dos PARTIDOS MÉDICOS, trouxe à luz dos tempos de hoje, o nome de JOÃO GUERRA CERDEIRA, o cidadão castrense que, à data da «REVOLUÇÃO DOS CRAVOS», exercia o cargo de CHEFE DE SECRETARIA da Câmara Municipal de Castro Daire. Mas eu já me tinha cruzado com esse nome quando recolhia matéria histórica para o livro que veio a ser publicado, em 1993, com o título “Cujó, Uma Terra de Riba-Paiva”, editado pela Junta de Freguesia, quando era Presidente Secundino da Silva Carvalho.
Castro Daire – 25 de abril de 1974
“PARTIDOS MÉDICOS” - GENTE DA TERRA
Decorria o ano de 1974. Estávamos no mês de maio. A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS ainda não tinha largado os cueiros e já os seus efeitos político-administrativos, tal como pingo de azeite em pano cru, se estendiam a todo o país. Os EDIS no PODER foram substituídos imediatamente. O reinado advindo com o 28 de maio de 1926 - o dito ESTADO NOVO - acabou na pessoa do Dr. João Duarte de Oliveira, então Presidente da Câmara. Face a tais eventos históricos, a correspondência MUNICIPAL passou a ser assinada pelos novos protagonistas sentados nas cadeiras do PODER LOCAL, v.g. do NOVO ESTADO.
PEGADAS HISTÓRICAS
Neste ponto da narrativa, depois de falarmos na economia rural assente na AGRICULTURA e na PECUÁRIA, neste meio geográfico onde tem sentido a trilogia TERRA, ANIMAIS E GENTES, depois de conhecermos a sina a “vaca paivota” que, escapando ao talho enquanto “vitela” condenada estava a submeter-se ao jugo assente na molhelha que lhe servia de chapéu a vida inteira, fizesse chuva ou fizesse sol, fêmea destinada a trabalhar e a procriar enquanto tivesse vigor para isso e morresse de velha desfeita num qualquer talho vilão ou enterrada numa das leiras que lavrara no granjeio do pão do proprietário que tanto a mimoseava com o ferrão da aguilhada, como com o penso que lhe punha na manjedoura, sabido isso, vem mesmo a “talhe de foice” no sentido literal da expressão, transpor para aqui o RELATÓRIO assinado pelos membros da MESA DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTRO DAIRE, relativo ao CORTEJO DE OFERENDAS que teve lugar no ano de 1950, e foi publicado no jornal «A Voz do Paiva», de 7 de abril de 1951.
MELHORAMENTOS LOCAIS
Mesmo com a experiência viva de haver por cá «investigadores“ que se aproveitam das fontes que cito nos meus textos, para aparecerem aos olhos do público como sendo eles a queimar as pestanas a descobri-las e a debruçar-se sobre elas, delas retirando a informação necessária à elaboração de HISTÓRIA séria, nem por isso deixo de cumprir a básica regra académica e científica: citá-las, identificá-las, por forma a que todo o investigador sério das «CIÊNCIAS SOCIAIS» possa confirmar e valorizar a honestidade que ponho em tudo quanto faço, sem a “atitude do chico-esperto” que, identificada a fonte depois de uma laboriosa investigação, recorre, pelo telefone, à solicitação de fotocópias tiradas dos documentos originais, omitindo a os «trilhos» que seguiu para dar «ares de originalidade» nos trabalhos que publica.
GENTE NOBRE
Na busca de anúncios publicitários que me informassem sobre os fotógrafos existentes em Castro Daire, feitos nos jornais antigos que engrossam o meu espólio, encontrei no jornal “O Paiva” n. 23, de 3 de abril de 1890, de que era editor João Pereira Batista de Almeida e proprietária a afirma “Lemos & Almeida”. Um texto deveras interessante.
AS NOSSAS TERRAS - AS NOSSAS GENTES
Nos afastados anos da década de 90 do século XX, discordando da opinião expressa pelo Dr. Inês Vaz, no livro «Castro Daire», editado em 1986, pela Câmara Municipal, dizendo que a «vila de Gandivao» referida nas «Inquirições de 1258», teria desaparecido sem deixar rasto, e eu, ao contrário, cogitando antes que ela tivesse mudado de nome, à semelhança de tantas outras povoações do reino, pus os pés no terreno e acompanhado dos senhores Manuel J. G. Araújo e Gama, ex-director de Finanças de Castro Daire, e de Manuel A. Duarte Pinto, natural de Cetos, mais conhecedor da geografia e toponímia locais que qualquer catedrático, corri em demanda das terras que o topónimo designava. E lá estavam elas. Ali, na bacia formada pelas linhas de água que, descendo da serra, confluem no rio Teixeira.
SABER LIVRESCO E SABER DO POVO
Nestas minhas deambulações pelas montanhas e vales ondulantes das terras beirãs, do Caramulo, Arada, Freita, S. Macário e Montemuro, neste meu afã de buscar conhecimentos nos livros e dora deles, impresso no saber empírico das gentes do povo, sem livros ou de letras grossas e também no “mare magnum” da Internet, em busca do GADO PAIVOTO, mal andaria se omitisse o meritório trabalho desenvolvido pela ANCRA (Associação Nacional de Criadores de Raça Arouquesa”) com sede em Cinfães, ali mesmo do outro lado da serra, onde o Montemuro beija o rio Douro, aquela raça que, a partir do “Recenseamento Geral dos Gados”, feito por Silvestre Bernardo de Lima, em 1870, aparece com a designação de “arouquês-paivoto” de “grande porte e perna alta”, assim “conhecido no distrito do Porto”, afirmação em desconformidade com o GADO BOVINO de “pequeno porte” e “pouco peso”, “amarelo” e “serrano”, conhecido nas aldeias montemuranas pela designação de “PAIVOTO”. Esta última mais consentãnea com a descrição deixada por Frei Bernardo de Brito e Rui Fernandes, autores do século XVI, como já vimos.
Metido nisto, pernas no terreno, decidido a “descalçar a bota” que me fazia calos de dúvidas, prossigo nas minhas interrogações, mas não sem antes botar mão ao texto plantado na Wikipedia, onde, com erudição bastante, se explicam as remotas origens do GADO AROUQUÊS.
Assim, com a devida vénia aos autores do texto e das três primeiras fotografias, fiz “copy/paste”, um método hoje muito usado por todos aqueles que se dedicam à investigação sentados a uma secretária, frente a um computador onde adquirem e debitam conhecimentos sem pisarem um sargaço, sem tombarem uma giesta, uma urgueira e sem receberem a picada de um rojo ou de uma silva, sempre em posição de defenderem os seus domínios naturais. Eis, pois, a minha arfante e suada tarefa:
SABER LIVRESCO E SABER DO POVO
Face ao que, de posse destas informações, raças classificadas e traçadas, misturadas, não podia deixar de interpelar-me sobre a relação genética das duas RAÇAS ligadas ao PAIVA.. Qual delas levava a primazia na árvore genealógica, já que a minha experiência de pastor/agricultor se recusava a aceitar sem reserva, a classificação dada, por me parecer que a descrição do GADO VACUM feita no século XVI, “vacas de pequeno porte”, «pouco peso» e muito adaptáveis “ao trabalho”, estava mais conforme com aquelas que, na minha juventude, foram objeto dos meus cuidados no trabalho, no pasto e no parto.
SABER LIVRESCO E SABER DO CAMPO
Deixada a serra, deixados os montes de CUJÓ, longe da bosta de vaca e das caganitas das ovelhas e das cabras, que não se cheiram nem veem nas iluminuras dos pergaminhos e livros de horas medievais, nunca esquecendo tais feições e odores, animais tão úteis e afetivos meus companheiros de vida, procurei saber, em tempo próprio, algo mais sobre eles, sobre as suas origens, seus habitat natural, tempo de domesticação, porte físico e comportamento selvagem e livre.
SABER LIVRESCO E SABER DO CAMPO
Já escrevi e publiquei na imprensa e no meu site TRILHOS SERRANOS uma longa crónica, uma extensa narrativa que teve como protagonista uma vaca (A NOSSA VACA ROXA) comprada ainda vitela e afeita à molhelha, ao jugo, ao tamoeiro, à cabeçalha do carro “chiadeiro” que transportava lenhas para casa, estrumes para as leiras e as colheitas vindas delas para os celeiros domésticos, fossem de milho (os canastros) ou centeio (as grandes caixas de carvalho ou de castanho).
E, às vezes, ao menos uma vez por ano, com a sebe de vime espetada sobre o chedeiro de cima para baixo, qual vedação artesanal em forma de “U”, com taipal de madeira nas traseiras, a transportar uma barrigada leitões para a feira de Tarouca ou do “Crasto”.
ECOS QUE VÊM DE LONGE
As mandas, demandas e bolandas feitas para se arranjar uma AMA DE LEITE que satisfaça as «conveniências» do empregador. Decorre o ano de 1871 e duas amigas, uma a viver em Castro Daire e outra em Lamego trocam correspondência acerca disso. Sem respeito pela «grafia» manuscrita, mas sim pela grafia atualmente em voga, qui deixo as duas cartas assinadas por Leopoldina Guedes, a senhora de Lamego que se mostrava muito grata com a sua amiga de Castro Daire.
CARTA DE ALMEIDA CARRETT DIRIGIDA AO SEU COMANDANTE
Aproximando-se, o mês de abril p.f., e com ele MEIO SÉCULO de eventos passados, revivo a alegria, o contentamento, as emoções e a atmosfera da LIBERDADE que senti, lá, em Moçambique, onde, então, me encontrava. Ouvido colado à telefonia, pois, à época, não havia a parafernália dos equipamentos de hoje virados para a informação e desinformação.
Já escrevi muito sobre esse dia marcante na cronologia da HISTÓRIA PÁTRIA, sublinhando as MUDANÇAS políticas, sociais, económicas, educacionais e por aí adiante que só podem ser negadas por gente vesga ou fora da HISTÓRIA.
CUJÓ – OS FERREIROS
A relação estreita entre a agricultura, a indístira e o comércio, bem como a tríade «terra, homens e animais» nasceram há cerca de 7.000 anos, no NEOLÍTICO, com a sedentarização dos primitivos povos, até aí nómadas, RECOLETORES, dependentes dos frutos sazonais.
Cujó, aldeia serrana e beiroa que vivia essencialmente da agricultura e da pastorícia, enquanto comunidade agro-pastoril, na sua luta pela sobrevivência, teve de deitar mão aos recursos, às invenções e técnicas que vinham de lugares e de tempos idos.
E é assim que a aldeia, em meados do século XX, se pode considerar, praticamente, auto-suficiente no que respeita aos mesteirais, mesmo que, nenhum deles, exercesse a profissão a tempo inteiro. Temos lá os ferreiros, carpinteiros, pedreiros, tamanqueiros, alfaiates e sapateiros e, até, quando chegou o relógio mecânico a substituir a «meridiana» de madeira e bússola, apareceu, regressado do Brasil, o relojoeiro.
REVOLTA DOS AGRICULTORES
Nas minhas DUAS últimas crónicas, com o título em epígrafe, falei de LISBOA, dos seus aspetos “orográficos/topográficos, urbanísticos, rurais e sociais” da IDADE MÉDIA e, bem assim, dos dois históricos cercos de guerra a que foi sujeita na época, seja, aquele que teve por protagonistas AFONSO HENRIQUES e os CRUZADOS, em 1147, ano da sua conquista aos MOUROS, seja, o cerco de 1383, que opôs o Rei de Castela e D. Leonor, ao MESTRE DE AVIS, que, ajudado pela pestelença que grassou no acampamento dos sitiantes, veio, na sua condição de sitiado, a ganhar a contenda e a ser o rei de PORTUGAL “D. JOÃO I”, de BOA MEMÓRIA.
Falei igualmente de SANTARÉM, das LEZÍRIAS, aquela terra que tanto encantou Almeida Garret e onde ele foi inspirar-se para escrever, como ele próprio diz, uma obra-prima de literatura, a sua ODISSEIA, isto é, “VIAGENS NA MINHA TERRA”.
REVOLTA DOS AGRICULTORES
Na minha crónica anterior, que teve como pretexto negistar o descontentamento dos AGICULTORES, portugueses e outros, face às “políticas da PAC” e as suas pretensões explícitas de cercarem ou invadirem a capital do “mando e comando” aproveitei o momento histórico da fixação do HOMEM à terra, ao NEOLÍTICO, o salto qualitativo do RECOLETOR a PRODUTOR e, de caminho, com séculos de permeio, a CONQUISTA DE LISBOA aos mouros, em 1147, servindo-me do texto deixado por Osberno, cidadão letrado que integrava as hostes dos CRUZADOS.
CASTRO VERDE - TERRA E GENTE (4)
No livro que dei à estampa com o título “HISTÓRIA DE UMA CONFRARIA (1677-1855), (sobejamente conhecido) a partir da página 61 exemplifico as suas funções bancárias da CONFRARIA DE S. MIGUEL, a partir dos CAPITAIS advindos das ESMOLAS dadas em espécie e, depois, converidas em DINHEIRO, nos respetivos LEILÕES feitos com “pregão” municipal prévio, nos locais do costume, incluindo nos “montes” e terras em redondo, por forma a que a concorrência de interessados, mais fizesse render o produto leiloado.
JUSTIÇAS DA TERRA
Os atuais EXECUTIVOS MUNICIPAIS, existentes por este Portugal arriba, do Algarve ao Minho, eleitos periodicamente, por mandatos sucessivos (ou não), de acordo com a lei, (já houve tempo que, apesar de eleitos, eles se sucediam a si próprios que nem «reinóis de taifas» antes da Reconquista Cristã, nem imaginam (refiro-me, claro está, aos que gerem o QUOTIDIANO POLÍTICO e se estão nas tintas para a HISTÓRIA e para quem gasta as pestanas a investigá-la e divulgá-la) , esses não sonham os PODERES de que estiveram investidos os seus antepassados, não pelo voto do POVO, mas pela mão de Sua Majestade, no tempo em que a realeza se julgava investida do DIREITO DIIVINO, semelhantemente, se calhar, com o que acontece hoje com alguns MAGISTRADOS JUDICIAIS, diferentemente daqueles «EDIS» que eram nomeados e designados genericamente por JUSTIÇAS DA TERRA. Eles que exerciam os poderes concelhios., politicos, administrativos e judiciais.
CAMINHOS ANDADOS, AFETOS CRIADOS
Lá como cá. Lá, em Castro Verde, e cá, em Castro Daire. Lá, entre montados, trigais e chaparrais e cá entre soutos, penedos e carvalhedos, passei parte da minha vida de mão na rabiça da charrua a lavrar campos do passado, a semear e a colher saberes vividos - História com gente dentro – divulgando e dando a conhecer decisões políticas, administrativas e outras tomadas pelos poderes centrais e poderes locais destinadas à melhor gestão da “res publica”.
MEMÓRIAS VIVAS DA TERRA E DAS GENTES
Nestes meus quase OITENTA E CINCO ANOS de idade, os olhos cansados, botados foram eles ao ficheiro que organizei em Castro Verde, queimando as pestanos a ler tudo o que era manuscrito que ia descobrindo nas minhas pesquisas - História vivida, mas não escrita, que paciência a minha, amigos meus - e, tantos anos depois, saíram-me as fichas cujo conteúdo foi extraído do LIVRO DAS VEREAÇÕES DA CÂMARA - 1680, versando as PREOCUPAÇÕES do EXECUTIVO MUNICIPAL, dito, então, JUSTIÇAS DA TERRA” ligadas à SAÚDE. Assim:
PAÍS COLORIDO E COSMOPOLITA
Mês de janeiro de mil novecentos e sessenta e um. Ali, no quarto andar do PRÉDIO MENDES, apartamento número NOVE, com entrada pela Rua Pedro Álvares Cabral, em Lourenço Marques, sou recebido pela minha irmã Elisa e pelo seu marido, Professor Berthlodo Camacho. Tinha acabado de desembarcar do “PÁTRIA”, após 18 dias e noites de baldões sobre as águas do Atlântico e do Índico, contornando o Cabo. Com ligeiras variações e atracagens costeiras, direi que segui, de perto, a rota de Vasco da Gama e dos navegadores que o precederam nestas andanças marítimas, a caminho do Oriente. Eu, lembrando aqui o passado, estava, a bem dizer, às portas do meu futuro.
MEMÓRIAS PAROQUIAIS
O administrador da página existente no FACEBOOK designada «AQUELA GERAÇÃO», apresenta na sua CAPA uma capelinnha, rodeada de maias. Ela suscitou-me um COMENTÁRIO ao que ele respondeu com um esclarecimento e um desasfio. É essa foto que ilustra este meu «comecilho» de novelo. Assim
POR QUEM OS SINOS DOBRAM
O TÍTULO É SUGESTIVO e mais não digo. Ou, pensando bem, talvez diga…e para já, o que importa é que, como historiador, prossiga, na senda, na aventura humana, da imaginação, da criatividade, da invenção, do luminoso pensamento do homem em querer reter o tempo, esse ente estranho, essa grandeza física universal que todos conhecemos bem, sem contudo sabermos para onde vai e donde vem.
PENEDO DO CAVALEIRO
Recentemente, por iniciativa das GENTES DE LAMELAS, nomeadamente Hélio Silva, Diogo Baronete, António Pinto e outros, sempre diligentes em valorizar o património edificado e natural existente em redor, desviada que foi a água do seu curso milenar, perdido que foi, por enquanto, o espumoso e cantante caudal que, em queda livre e contínua, brilhava ao sol, para encanto e admiração do passante, água escorrida encosta abaixo, a imitar o estendal da «roupa branca» que uma moura encantada, moradora naqueles penhascos, nas manhãs de S. João, punha ao sol, semelhantemente a tantas outras lendas que preenchiam o imaginário camponês, mouras sempre prontas a saírem do PENEDIO e a mostrarem a riqueza e poderio que os MOUROS tiveram enquanto dominaram o território, vg. PENEDO DA MOURA na Relva (freguesia de Monteiras), a ORCA DA MOURA, (arredores de PENDILHE), a COVA DA MOURA, (os arredores de ALVA), a GRUTA DA MOURA, junto ao RIO PAIVA, (território de PEPIM) semelhantemente, dizia eu, a tantos outros PENEDOS com nomes e protagonismo local, apareceu ali o PENDEDO DO CAVALEIRO, a desafiar os tempos e a imaginação, fim de se valorizar o espaço e a panorâmica que dali se alcança a olho nu, ou de binóculos,
A POMBEIRA
O primeiro contacto que tive com as “CASCATAS DA POMBEIRA”, no concelho de Castro Daire, foi através dos POSTAIS ILUSTRADOS (a preto e branco) que correram mundo, divulgando tudo o que de notável e pitoresco existia no município. Isto, graças à iniciativa de alguns comerciantes locais que, procedendo assim, levavam longe, via CTT, o nome da sua FIRMA, mas também o que de mais atrativo havia turisticamente em redor de nós, fosse património natural ou fosse património edificado.
HISTÓRIA
Assumido lenhador na FLORESTA DAS LETRAS, primeiro historiador, poeta e escritor natural do concelho de CASTRO DAIRE, com a biqueira do sapato no degrau do pódio (menu=categorias) «Discovery & Science» de "NOTABLE PEOPLE" disponível no GOOGLE ( https://tjukanovt.github.io/notable-people), para respeito e consideração dos estudiosos e despeito dos imbecis, sem agulhas nem carris, enroscados nos seus covis, eis-me de podão em punho a penetrar mato dentro e deixar mais algumas clareiras abertas na área do conhecimento relativo a estas PEGADAS NO TEMPO E NO ESPAÇO, de LAMELAS.
HISTÓRIA
Assumido lenhador na FLORESTA DAS LETRAS, primeiro historiador, poeta e escritor natural do concelho de CASTRO DAIRE, com a biqueira do sapato no degrau do pódio (menu=categorias) «Discovery & Science» de "NOTABLE PEOPLE" disponível no GOOGLE ( https://tjukanovt.github.io/notable-people), para respeito e consideração dos estudiosos e despeito dos imbecis, sem agulhas nem carris, enroscados nos seus covis, eis-me de podão em punho a penetrar mato dentro e deixar mais algumas clareiras abertas na área do conhecimento relativo a estas PEGADAS NO TEMPO E NO ESPAÇO, de LAMELAS.
HISTÓRIA
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HISTÓRIA
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LETRAS VIVAS
Se algum dia, nos meses de maio e junho, de qualquer ano, atravessou a serra do Montemuro e arredores e lhe escapou da vista a sua vestimenta natural de cores várias próximas e distantes. Se fez isso e não sentiu os inebriantes odores lilás, amarelo, verde, branco e demais exalados por tudo o que é ornamento arbustivo que alinda montes e outeiros - deixou escapar, seguramente, a magia da montanha parida pelas giestas brancas e amarelas, sargaços cinzentos, urgueiras lilás e brancas, a queiró lilás, o tojo amarelo/verde, tudo isto, nascido a esmo, jardim natural, cosido ao chão, obra de imaginário tecelão que, seguramente, inspirou as rendas e os brocados exuberantes, prateados e dourados, das dalmáticas clericais e das jaquetas de toureiros nas suas relações lúdicas com animais e gentes.
Mas se lhe escapou tal beleza igualmente lhe escapou o valioso préstimo que todos estes arbustos têm na vida do camponês. Para além de alimento para os gados, eles servem para lenhas, estrumes e das raízes da urgueira gandarinha (“Erica Australis” na classificação de Lineu) se fazia carvão, a principal fonte de energia utilizada nas forjas de ferreiros (tantas e tantos) e lareiras de mosteiros e solares senhoriais.
HISTÓRIA
Assumido lenhador na FLORESTA DAS LETRAS, primeiro historiador, poeta e escritor natural do concelho de CASTRO DAIRE, com assento no menu «Discovery & Science» de "NOTABLE PEOPLE" ( https://tjukanovt.github.io/notable-people) disponível no GOOGLE, para respeito dos estudiosos e despeito dos imbecis, eis-me de podão em punho a penetrar mato dentro e deixar mais algumas clareiras abertas na área do conhecimento relativo a estas PEGADAS NO TEMPO E NO ESPAÇO, de LAMELAS.
HISTÓRIA
Assumido lenhador na FLORESTA DAS LETRAS, primeiro historiador, poeta e escritor natural do concelho de CASTRO DAIRE, com assento no menu «Discovery & Science» de "NOTABLE PEOPLE" ( https://tjukanovt.github.io/notable-people) disponível no GOOGLE, para respeito dos estudiosos e despeito dos imbecis, eis-me de podão em punho a penetrar mato dentro e deixar mais algumas clareiras abertas na área do conhecimento relativo a estas PEGADAS NO TEMPO E NO ESPAÇO, de LAMELAS.
HISTÓRIA
Na crónica anterior, com o título em epígrafe, deveras encantado com o FONTANÁRIO que, neste ano de 2023, a Junta da Freguesia das Monteiras, presidida por Américo Silva, implantou no LARGO DA OUVIDA, um equipamento de estrutura e material lítico serranoS, um autêntico B.I. regional que muito beneficia e enriquece aquele espaço.
HISTÓRIA
As recentes obras de melhoramento levadas a cabo pela Junta de Freguesia das Monteiras, presidida atualmente por Américo Silva, no amplo espaço que circunda a CAPELA DA SENHORA DA OUVIDA, obrigou-me, como cidadão atento, a fazer um registo em vídeo felicitando aquela autarquia, pois, fazer ali um FONTANÁRIO com água vinda de longe e um caudal daqueles, é obra!
HISTÓRIA
A - CRUZEIRO DA RESTAURAÇÃO NO MONTE DA CABEÇA, 1