E, o escultor, depois desse seu atrevido gesto de CRIAÇÃO, para desconsolo de todos aqueles que tomam a IMAGEM pela PESSOA real e autêntica (os académicos diriam que tomam a “NUVEM POR JUNO”) entendeu que a ESCULTURA (fundida em bronze e não em gesso) em vez de ser posta num altar, ou num qualquer pedestal levantado em frente, ou ao lado do templo, devia ficar pespegada na parece frontal da Sacristia da Igreja Matriz, virada a nascente, num sítio bem alto, para, lá do alto, FALAR AOS GENTIOS, naturalmente com o assentimento do atual Abade Carlos José Gomes Caria, supostamente mais sabedor de anjos, santas e santos do que alguns crentes que, de terço e breviário no bolso, armam em sacristas, mas ignoram, seguramente, o «Flos sanctorum».
E, em VERDADE VOS DIGO, algum GENTIO vilão põe os olhos na escultura, interroga-se, indigna-se, protesta, discorda, não vê, não ouve, nem entende o sermão.
É isso. O soalheiro vilão vai ter assunto para salivar e silabar durante uns tempos. Cá por mim, direi que foi preciso que essa ESCULTURA ali fosse posta, para a palavra GENTIO, muito usada nos tempos bíblicos de PEDRO E PAULO, qual espelho de cristal, refletisse a IMAGEM CULTURAL DE CASTRO DAIRE, nestes princípios do SÉCULO XXI.
Uma pena!
NOTA: PUBLICADO NO MURAL DO FACEBOOK