Trilhos Serranos

HISTÓRIA VIVA

Como disse no apontamento precedente, vários cidadãos da Freguesia de Mões, apresentaram-se na sala de reunião da Junta, no dia vinte e nove de setembro de 1940, para ali dizerem da sua justiça.

Era seu propósito contestarem a informação que a Junta havia prestado ao Senhor Presidente da Câmara de Castro Daire, Dr. Abel Poças Figueiredo, sobre o baldio da Reboleira, ilibando o antigo Regedor e Presidente da Junta de se ter aproveitado dele, em prejuízo dos mais moradores.

HISTÓRIA VIVA

Na crónica anterior "REGIMENTOS MILITARES, 6" falei na delação premiada, v.g. parte do dinheiro da pena aplicada aos revéis reverter para o ACUSADOR, ou seja, o produto em numerário da pena a que estava sujeito todo o "vassalo" d'El-Rei D. Sebastião que se furtasse a integrar a ORDENANÇA, a tropa dispersa pelo Reino, com Rei, mas sem Roque, nem quartel.

HISTÓRIA VIVA

Estamos no ANNO DOMINI 1570. E D. Sebastião, recorrendo aos eficientes meios de comunicação coletiva da época (à Internet do seu tempo, os sinos das igrejas) a fim de, pela melhor forma, se processar o "ajuntamento" das tropas integradas nas ORDENANÇAS dispersas pelas cidades, vilas e aldeias de Portugal, tropas sem quartel, com Rei, mas sem Roque, com muitas rocas a fiarem o linho e a lã com que vestia o Reino camponês que ele governava e com quem contava para icombater os Mouros em Marrocos. Não era ainda o tempo dos quarteis, das casernas, das camaratas, tempo do clarim  a tocar a "alvorada" e a "silêncio". E quantos militares fizeram a tropa, a guerra, com galões, divisas ou sem coisa nenhuma, sem saberem nada disto? Enfim, D. Sebastião  determina:

CASTANHEIROS CENTENÁRIOS

É sabido o papel que, na imprensa, nos livros e em vídeo, tenho assumido na defesa do nosso património histórico, cultural, material e imaterial, a par do património NATURAL. Basta ler, ver e ouvir.A foto que ilustra este "post" é de um castanheiro centenário, em fins de vida, um MONUMENTO NATURAL que, a par de mais dois, cujos vídeos alojei no Youtube no ano de 2013, bem podiam ser preservados, por mais alguns anos, se assim o quisessem os nossos autarcas responsáveis pelo PELOURO DA CULTURA, num tempo que tanto se fala do turismo histórico-cultural e pouco se faz para atrair os TURISTAS ao concelho, nomeadamente os amantes de NATUREZA, cada vez em maior número.

BUROCRACIA, 2 (*)

Depois do trabalho, o estudo.

Depois do estudo, o trabalho.

Num só dia eu faço de tudo

Num só dia apanho e malho.

Lutando para ser o que não sou, seguindo a natural tendência que só agora se concretizou, trabalho e estudo ao mesmo tempo. E, contra  a vontade dos chefes, misturo artigos, decretos-leis, despachos, expediente de secretaria com sonetos, redondilhas, poesia, batalhas, dinastias de reis, nobreza, clero, escravos, magarefes, literatura, história, filosofia, matemática, química, ciência e grandes correntes do pensamento.