Trilhos Serranos

HISTÓRIA VIVA

Uma das minhas preocupações pedagógicas, enquanto professor que fui, era espevitar nos meus alunos a imaginação e a criatividade, levando-os a aplicar os conhecimentos adquiridos a situações novas com que tivessem de enfrentar-se no decurso da vida.

 

 28 de Abril de 2015 às 18:44 · 

O FACEBOOK  É  UMA  LIÇÃO

No dia 17 de ABRIL (2015) postei nesta página (Facebook)  um texto sobre o «25 DE ABRIL», cantando loas à DEMOCRACIA e criticando o CLIENTELISMO, o AMIGUISMO e o  NEPOTISMO. Esse TEXTO mereceu 8 likes e 3 comentários. No dia «25 DE ABRIL» postei o poema «25 DE ABRIL» que mereceu 21 likes e UMA PARTILHA. No mesmo dia postei a capa do livro com o rótulo «VISADO PELA COMISSÃO DE CENSURA», aludindo ao antes do «25 de ABRIL». mereceu 9 likes. Ainda no dia «25 DE ABRIL» postei novo poema, alusivo ao dia, mereceu 15 likes e um COMENTÁRIO. No dia «27 DE ABRIL» partilhei o vídeo que alojei no Youtube (UM PROTESTO DAS ÁGUAS DO PAIVA) e mereceu, até agora, 13 likes e CINCO PARTILHAS.

REGRESSÃO

Depois de abrir o link que me chegou à caixa do correio eletrónico enviado por um amigo da minha geração, o Dr. Manuel Lima Bastos, que, depois de queimar os neurónios na Universidade de Coimbra, passou a vida nas barras dos tribunais e a ler, tresler e a escrever sobre Aquilino Ribeiro, com o introito interrogativo «JULGAVAM QUE JÁ TINHAM VISTO TUDO?», reenviei-o para uma sobrinha minha, médica de profissão, que, me respondeu com a seguinte apreciação:

TAMANCOS

Sentado

Na escada 

Da minha casa

Montado na asa

Do tempo 

O pensamento

Leva-me ao passado

Distante

Da minha mocidade.

PROLONGAMENTO DO DIA DE TRABALHO

 1 – OS SERÕES

 No meu tempo de juventude e puberdade, na minha aldeia e suas circunvizinhas, em toda a serra onde a agricultura e a pastorícia eram as principais fontes de rendimento, o dia de trabalho prolongava-se noite afora. Eram os serões. E havia serões ao ar livre, geralmente feitos nas noites de verão ou tempo quente, destinados às desfolhadas do milho e maçadas do linho. E os serões em espaços cobertos e acolhedores, destinados às escarpiadas da lã e à fiação do linho, que tinham lugar nas noites frias e prolongadas do Inverno.