Trilhos Serranos

HISTÓRIA VIVA

 Com a presente crónica se põe fim à saga do desaparecido PELOURINHO DE ALVA. Ele voltou ao espaço público no dia 11 de Julho de 2017. Mas veja-se a sua longa caminhada.

HISTÓRIA VIVA

GRANDEZA E DECADÊNCIA DE ROMA» mutatis mutandis «GRANDEZA E DECADÊNCIA DO IMPÉRIO PORTUGUÊS».  Foi o perder de teres e haveres, foi o desfazer de lares e a dispersão de familiares e amigos, companheiros de profissão ou de estudo, alguns dos quais nunca mais se viram, nem souberam do paradeiro uns dos outros. De um dia para o outro, campos abandonados, cidades e habitações desertas, medo, fuga, mobílias metidas em contentores, «Cais Gorjão» abarrotado de vidas desfeitas, à espera de embarque. E muitas dessas vidas crentes na propaganda política e na operação «NÓ GÓRDIO»,  elas que ignoravam, em absoluto, o que isso era e desconheciam a existência de ALEXANDRE MAGNO. Ali, em Moçambique,  não lutavam GREGOS e PERSAS, ali lutavam PORTUGUESES e MOÇAMBICANOS.

HISTÓRIA VIVA

 Já lá vão muitos anos. Mas, este meu apontamento, passado que foi tanto tempo, o tempo terapêutico do esquecimento  necessário a uma mente sã,  o tempo que esvaneceu o sofrimento de recomeçar do nada a vida no meio da vida, agora que esse tempo passou (o tempo tudo cura!) tinha de ser escrito, agora, que as «amizades interesseiras e descartáveis» proliferam por aí  como cogumelos, quer vividas e sentidas, quer vistas e presumidas no Facebook, tu cá, tu lá! 

É um «apontamento-testemunho» que se reporta a outros tempos, preservado não só na minha MEMÓRIA encarquilhada, mas também registado no texto de um «cartão de visita», sem rugasmanuscrito por um amigo e colega na Faculdade, em Lourenço Marques, hoje Maputo, guardado no lado interior da capa de um livro de História.

DINHEIRO VIVO

No meu livro «Castro Daire, Indústria, Técnica e Cultura», editado pela Câmara Municipal, em 1995, abordei a questão das «cédulas» que, em todo o país, foram usadas como moeda corrente, com acentuado vigor após a PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. Na página 14 e 15 desse livro deixei o seguinte texto ilustrado com as respetivas «cédulas».. Assim:

HISTÓRIA VIVA

Como sabem, não fui ouvido nem achado (nem tinha que ser) acerca do projeto de requalificação executado na EIRA DA FRAGA, levado a cabo, em parceria, pela Junta de Freguesia e Câmara Municipal. Mas dado que foi requalificada assim, fazendo dela um espaço multiusos com bancada e tudo, por forma a ser palco de eventos culturais, como foi a recente representação do «JULGAMENTO DA ENTRADA AOS SERÕES», entendo que esse espaço poderá ser melhorado e enriquecido, tornando-o, semanticamente, representativo das mais EIRAS que, certamente, não serão requalificadas.