Trilhos Serranos

HISTÓRIA VIVA

 Já lá vão muitos anos. Mas, este meu apontamento, passado que foi tanto tempo, o tempo terapêutico do esquecimento  necessário a uma mente sã,  o tempo que esvaneceu o sofrimento de recomeçar do nada a vida no meio da vida, agora que esse tempo passou (o tempo tudo cura!) tinha de ser escrito, agora, que as «amizades interesseiras e descartáveis» proliferam por aí  como cogumelos, quer vividas e sentidas, quer vistas e presumidas no Facebook, tu cá, tu lá! 

É um «apontamento-testemunho» que se reporta a outros tempos, preservado não só na minha MEMÓRIA encarquilhada, mas também registado no texto de um «cartão de visita», sem rugasmanuscrito por um amigo e colega na Faculdade, em Lourenço Marques, hoje Maputo, guardado no lado interior da capa de um livro de História.

DINHEIRO VIVO

No meu livro «Castro Daire, Indústria, Técnica e Cultura», editado pela Câmara Municipal, em 1995, abordei a questão das «cédulas» que, em todo o país, foram usadas como moeda corrente, com acentuado vigor após a PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. Na página 14 e 15 desse livro deixei o seguinte texto ilustrado com as respetivas «cédulas».. Assim:

HISTÓRIA VIVA

Como sabem, não fui ouvido nem achado (nem tinha que ser) acerca do projeto de requalificação executado na EIRA DA FRAGA, levado a cabo, em parceria, pela Junta de Freguesia e Câmara Municipal. Mas dado que foi requalificada assim, fazendo dela um espaço multiusos com bancada e tudo, por forma a ser palco de eventos culturais, como foi a recente representação do «JULGAMENTO DA ENTRADA AOS SERÕES», entendo que esse espaço poderá ser melhorado e enriquecido, tornando-o, semanticamente, representativo das mais EIRAS que, certamente, não serão requalificadas.

HISTÓRIA VIVA

Póvoa do Montemuro é uma aldeia aninhada na encosta sul da serra de que tomou o nome, lá quase no topo, não longe das Portas.

ENSINO À DISTÂNCIA

Passou-se algum tempo sem eu ter "novas" do meu ex-professor e saudoso MESTRE DR. Francisco Cristóvão Ricardo. Foi, portanto, com grande alegria e proveito que recebi na minha caixa do correio, um "Olá, Abílio, há muito que não nos "vemos", para me penitenciar deste silêncio, envio-lhe o meu último "passatempo", em anexo, um abraço". 

E sabem qual era o anexo? Qual era o passatempo a que ele alude? Tirando as figuras que o ilustram (que fui buscar ao GOOGE) e os sublinhados a negrito que são da minha lavra, para melhor destaque, era a lição que vos deixo, aqui, tal qual, para cada um de vós ajuizar por si, se é exagero meu, tratá-lo por MESTRE. É-o e, seguramente, assim será até ao fim dos meus dias. Já tenho 78 anos de idade. Olhem só para isto!