Trilhos Serranos

O DEVER DO HISTORIADOR

Em 1958, com 18 anos de idade, saí de Castro Daire a caminho de Viseu, viajando na EMPRESA GUEDES. Nela viajei várias vezes, ida e volta, mesmo quando, malas feitas, só ida, fui apanhar o comboio a Viseu com destino a Lisboa e dali, metido no “Pátria”, rumei a Moçambique.

O “Pátria” levou da Pátria um castrense solteiro, mas ele à Pátria regressou em 1976, “casado e professor” Professor que desempenhou até se aposentar, conciliando a docência dom a investigação da HISTÓRIA LOCAL. Retornado de Moçambique fui colocado em Castro Verde e, alguns anos depois, retornei a Castro Daire, o meu concelho de origem. Foi no ano letivo de 1983/84.

A VERDADE É COMO O AZEITE VEM SEMPRE AO DE CIMA

A vida não anda a correr muito bem para certos “reinóis de taifas” desta nossa «República, católica, apostólica, romana».  Eu comecei a falar deles no meu livro “Julgamento”, editado em 2000. Já decorreram, portanto,   DEZANOVE   anos. E a atestar isso mesmo, aqui deixo o «fac simile» de uma página integral (p.135) desse meu livro, início do capítulo com o título “SONHO”. Era mesmo um sonho...

BATER EM FERRO FRIO

O povo costuma dizer, referindo-se, certamente, ao viandante e/ou romeiro, que “quem muito andou” já “pouco tem para andar”. É uma expressão de alento e de incentivo à caminhada, uma expressão solidária para com o caminheiro, como que a dar-lhe força e anunciar-lhe que se aproxima o “fim da jornada”. Uma expressão de alento, expressão amiga, de não desistência...e ...em frente marche.

UM CAMINHO - MUSEU A CÉU ABERTO

O senhor ILÍDIO BONIFÁCIO MAGUEIJA interessado em colocar o nome da sua terra natal - RELVA – na barra cronológica da História, resolveu fazer ali um MUSEU ETNOGRÁFICO onde figurassem as peças que, zelosamente e ao longo do tempo, foi recolhendo, ligadas à vida camponesa.

Na altura (decorria o ano de 2015) solicitou a minha colaboração por ter conhecimento das investigações que tenho levado a efeito no concelho de Castro Daire, relacionadas com a HISTÓRIA LOCAL.

10 DE JUNHO DE 2019

Atento às cerimónias, aos discursos e aos comentários jornalisticos relativos a este dia de PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES, aqui deixo o apontamento deste meu dia. Sim. Este dia também é meu. Que mais não seja, este meu apontamento vale ALGUM SABER DE MUITA EXPERIÊNCIA FEITO, nestes OITENTA ANOS DE VIDA. Um desassossego.