Trilhos Serranos

SER SERRANO

Julgo não faltar à verdade se disser que conheço a rede viária de estradas, caminhos e carreiros que rasgam as serras da Lapa e da Nave, de lés a lés, pois ali passei anos de vida a perseguir perdizes, na companhia do meu primo Manuel Carvalho Soares.

RESTAUROS DE VIDA

Nascido em 1939, criado numa aldeia serrana - CUJÓ - com características vincadamente medievais no viver coletivo, desde a economia agro-pastoril, às habitações cobertas de colmo, técnicas agrícolas e indústrias artesanais a condizer, o uso das energias animal, humana e hidráulica nas tarefas necessárias, a tal forma de viver se ligavam os equipamentos destinados à iluminação, também eles a remeterem para esses tempos longínquos, básicos e primários, v.g. a agulha de pinheiro, a pinha, a vela, a candeia e lanterna alimentadas a petróleo.

TENTAÇÕES

Na nossa cultura e viver coletivo tudo o que se desvia do social normativo, põe na boca da generalidade das pessoas um "credo", um "abrenúncio" ou a expressão "coisas do demo".  

EUTANÁSIA

TEXTO PUBLICADO NO FACEBBOK em 20.02.2020

Passei a tarde no PARLAMENTO a ouvir o debate sobre a despenalização da EUTANÁSIA e/ou MORTE MEDICAMENTE ASSISTIDA. Pacientemente. E durante todo ese tempo ouvi muita vez a expressão CUIDADOS PALIATIVOS. E todas as vezes que era proferida, vinha-me à mente o texto que escrevi e publiquei em 16 de março de 2016 no meu site TRILHOS SERRANOS, do qual transcrevo para aqui o que julgo a propósito. Referia-me aos LARES por este país em fora, em tempos que o programa televisivo “SEXTA ÀS NOVE”, de Sandra Felgueiras, et alli, era coisa do porvir. É o seguinte:

UM REVOLUCIONÁRIO

Um dedo revolucionário. Desenvolvido na posição oponível aos demais dedos das mãos, foi graças a ele que os HOMINÍDEOS puderam fazer a sua caminhada evolutiva, puderam subir às árvores e, solidário com os demais companheiros na sua função preênsil, permitir que esses nossos antepassados (e outros) se deslocassem de ramo em ramo, ora alimentando-se de folhas e frutos, ora defendendo-se dos seus atacantes no solo, ora permitiram o “fabrico” de instrumentos de trabalho, de ataque e defesa.