Trilhos Serranos

JANEIRO/2020

De há uns anos a esta parte vulgarizou-se muito entre nós a expressão a “a tempo inteiro”, atribuída aos vereadores que, senhores de um qualquer PELOURO, passam, geralmente, a ter um ordenado mensal superior o que tinham antes de serem “eleitos”.Por mim (e para mim), em vez daquela expressão, adotei a de “cidadão a tempo inteiro”, sem alteração de ordenado mensal.

E é na assunção desse papel social que, nesta minha “aposentação ativa” (sem depender, até agora, das instituições que se dedicam a tão meritória ação) tenho gastado o meu tempo a escrever e a fazer vídeos sobre as nossas terras e as nossas gentes, por forma a dar a conhecer e divulgar no mundo algo mais que o jogo da sueca ou bisca lambida. Isto para não copiar Aquilino Ribeiro que designava este último jogo por “bisca samarreira”.

ELES, ELAS E NÓS...

Finalmente, depois de constituído o tribunal especializado para o efeito, foi julgado por violação o GALO que, na capoeira onde foi criado, levava a eito o bando de galinhas poedeiras que ali viviam. Elas eram amarelas, cinzentas, pescoço pelado ou cheio de penas, crista dobrada ou em serrilha, tudo servia. 

HISTÓRIA E CULTURA

Mais uma vez aportou na minha caixa do correio o “OUTEIRO”, boletim editado pela “Associação Cultural Desportiva e Recreativa do Fojo”, com sede na aldeia de Campo Benfeito, que integra o “Teatro Regional da Serra do Montemuro”.

ANDRÉ FREIRE, O MÉDICO POETA

Conhecemo-nos há muitos anos. Mal ele era chegado do outro lado do Atlântico, do país que se diz descoberto por Pedro Álvares Cabral, o mesmo país onde Jesus (o do futebol) se tornou, ultimamente, muito popular e flamejante.

AGRADECIMENTO

Um acaso de vida proporcionou-me o encontro, em Castro Daire, no Jardim Público, junto da MÁQUINA A VAPOR, com o senhor NUNO LOPES VIEIRA e sua esposa, dos lados se Santarém, mas a residirem em Oeiras.

Indo eu a passar e vendo-o, muito atento a mirar e a fotografar aquela peça arqueológica, ali colocada por sugestão minha, cuja história (completa) está chapada no livro “Castro Daire, Indústria, Técncia e Cultura” (história resumida que o Municípino bem podia oferecer num desbobrável, que imperdoavel,ente nunca fez) aproximei-me, entabulámos conversa e ele ficou tão agradado com isso que passou a ser meu ”amigo” no Facebook e a corresponder-se comigo, via MESSENGER.

É dele o CONTO DE NATAL que se segue. Esta minha página não está aberta a toda gente. Mas tendo eu já lido, por força da profissão, muitos contos de NATAL, este veio mesmo a calhar. Vale pelo comteúdo e pela forma. Ora leiam: