Trilhos Serranos

TEMPOS IDOS

No meu livro “Julgamento” (romance histórico), editado em 2000 (esgotado), cujo enredo situei no último quartel do século XIX, coloquei o protagonista Meritíssimo Juiz, Augusto Prudêncio, recém-chegado a Castro Daire, a passear-se pela vila no dia da histórica feira quinzenal.

Recentemente, um dos meus filhos, passeando-se comigo nessas mesmas ruas, interpelou-me sobre até onde eu, na narrativa, fundira a história com a ficção, pois não via quaisquer sinais da feira por mim referida nas ruas que ambos pisávamos.

Expliquei-lhe que, em tempos idos, distendidos até à década de 80 do século XX (digamos, até ontem) a feira quinzenal do “Crasto”, tal como escrevi nesse livro, tinha lugar assegurado nas artérias do burgo vilão, havendo até posturas municipais  que demarcavam os espaços para os feirantes e identificavam os produtos postos à venda em cada um deles, por forma a que ninguém  pudesse furtar-se ao pagamento do “terrado”.

ONDAS DO MAR

Em 2014 publiquei no meu mural do Facebook a versalhada que se segue. Dei-me conta, hoje mesmo, que não estava alojado neste meu espaço. Passa a estar.

TEMPOS ANTIGOS...

Deixei escrito no meu livro “CUJÓ, UMA TERRA DE RIBA-PAIVA”, editado em 1993, que o meu pai, Salvador de Carvalho, desde que regressou à aldeia depois de ter cumprido o serviço militar, em 1927, fez uso da aprendizagem que adquirira na tropa ligada ao tratamento de doentes ou feridas.

O HOMEM E A HISTÓRIA

Em boa razão poderão perguntar-me o que leva um “socialista, republicano e laico”, natural de Castro Daire, a escrver estas linhas sobre o cidadão cujos traços biográficos se seguem, copiados da Wikipedia. Ora vejam:

CHAIMITE

Viva o Chaimite,...Pim!

A viatura

Que pôs fim

À ditadura.