Trilhos Serranos

PRIMEIRA PARTE

1 - Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Foi colocado na Escola Preparatória de Castro Verde (Alentejo), fez o estágio na Escola Preparatória Mário Beirão, em Beja, voltou depois à de Castro Verde e, em 1983 regressou ao seu concelho de origem, Castro Daire para lecionar na Escola Preparatória da vila. Conciliando o exercício docente com a investigação voltada para a História Local colaborou em diferentes órgãos da imprensa regional e publicou, em crónicas e em livros, os resultados da sua investigação.

SEGUNDA PARTE - O ACESSO

Havia, como disse, um único acesso à fonte. Era (e é) o estreito caminho que os poderes públicos licenciaram e reservaram ao lado dos prédios que se levantaram ao longo dele, caminho com um troço ladrilhado e ornamentado com vasos, como se particular fosse. (Ver fotos). Ali não se distingue um «caminho público» de um piso de «varandim privado» e isso só pode dever-se ao zelo, licença e visão da engenharia municipal e zeladores da «res publica». Ou, então, de obras feitas sem licenciamento. Adiante.

PRIMEIRA PARTE - A RECUPERAÇÃO

Agora que as obras de recuperação da FONTE DA LAVANDEIRA (fonte pública que permaneceu esquecida durante anos consecutivos, quase subterrada com silvedos e lixo de toda a ordem) parecem ter chegado ao fim, devidamente sinalizada e limpa, mostrada que foi ao mundo por vídeos e textos que sobre ela fiz, em defesa de um BEM PÚBLICO, convém voltar ao ano de 2010 e deixar em, letra redonda, a saga que empreendi nesse ano. Primeiro, os documentos e depois o Mestre Zé Ferreiro que a ela me conduziram, para vermos o estado de  abandono a que foi votada pelos poderes públicos. É só esmiuçar as fotos que publiquei no meu livro "Implantação da República em Castro Daire-I", editado em 2010, e os vídeos que comecei a alojar no Youtube a partir de 2012.

RESCALDO

Na carta que ontem tornei pública, aqui mesmo, dirigida que foi, em 2016, à Direção dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire, carta essa que ficou sem resposta, relativa ao meu novo «cartão de sócio» e ao livro «Castro Daire, os Nossos Bombeiros, a Nossa Música», referi-me a uma informação escrita em papel timbrado com o logotipo do Município,  dada pelo ex-Presidente da Câmara Fernando Carneiro, em que dizia a um munícipe, interessado na sua aquisição, que esse livro se encontrava à venda nas «livrarias/papelarias», e que só as mesmas «sabiam o preço» de venda ao público.

CARTA SEM RESPOSTA

 Agora que os Bombeiros Portugueses voltaram à ribalta, não por minha mão, mas pela mão da jornalista Sandra Felgueiras no programa «Sexta à 9», eu não podia deixar de trazer a público o conteúdo de uma carta que foi remetida ao Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros  de Castro Daire e respectivo Comandante, em 26-06-2016, a qual não obteve qualquer resposta até esta data.

Recentemente, sabedor de que o livro a que nessa aludo, não se encontrava à venda nas Papelarias/Livrarias  conforme acordo firmado com a Editora (a Câmara Municipal) solicitei ao Senhor presidente da Câmara e Senhor Vereador da Cultura, eleitos no dia 01-10-2017, informações que elucidassem as condições em que se encontrava o referido livro, dado o Senhor Presidente da Câmara cessante, FERNANDO CARNEIRO, ter informado um munícipe, por escrito em papel com o logotipo  do Município,  que era nesses espaços comerciais que o livro se encontrava disponível, ignorando ele, edil, o preco de venda ao público. «As livrarias/papelarias é que sabiam». Eis a carta: