Trilhos Serranos

CUJÓ, RETALHOS DE HISTÓRIA - VII

Eis como o livro «Nova Floresta ou Silva de vários apotegmas» (I Tomo), do Padre Manuel Bernardes, se torna um filão perseguido por mim em busca de enriquecimento cultural, à semelhança do filão de volfrâmio perseguido, durante e o pós guerra, por mulheres e homens da minha terra natal, em busca de melhor vida material.

 

HISTÓRIA VIVA

TERCEIRA PARTE

PAINEL DA DIREITA

Já vimos de que alegoria se trata, nada mais do que o salvamento de Pedro por Jesus de afogamento. Já vimos o enquadramento do painel e os elementos constitutivos.

HISTÓRIA VIVA

SEGUNDA PARTE

PAINEL DA ESQUERDA

Na I PARTE deste trabalho vimos o painel esquerdo no seu todo, bem como  o enquadramento e distribuição dos elementos nele inclusos. Façamos agora um pequeno esforço no sentido de percebermos essa distribuição e a postura de cada uma das figuras em relação ao motivo principal e central que ali os reuniu: «a entrega das chaves do reino dos céus" a Pedro(Mateus, 16:15-20).

HISTÓRIA VIVA

 PRIMEIRA PARTE

 Na capela-mor da Igreja Matriz de Castro Daire foram postos a descoberto (temporariamente e por razões de obras de restauro e conservação do cadeiral do coro baixo) dois painéis de azulejo pombalino, escondidos que estavam atrás daquela obra de talha barroca,  que integra, ao todo, trinta cadeiras distribuídas, simetricamente, por duas fileiras de assentos, nove na fila de trás e seis na fila da frente, bem como as respetivas misericórdias. 

HISTÓRIA VIVA

Só mesmo de artista. Só mesmo de mestre ou de ambos num só. Suspendem-se umas latas num fio ou colam-se numa superfície plana, junta-se um monte de areia e pranta-se no meio dele uma telefonia, expõem-se num museu de renome e temos ali as obras de escultores de arte moderna. Temos um cesto de cenouras, batatas e outros produtos agrícolas numa despensa, temos um Chefe de culinária a conceber um prato «grumet»  e a receber uma estrela Michelin. Temos alicates, turqueses, tenazes, martelos, tornos,  malhos, bigornas dispersas num espaço designado antigamente entre nós por «tenda», nuns sítios e por «forja» noutros e com isso tudo, cada peça no seu sítio, na oficina L'Armessin moldaram-se figuras humanas, retratando profissões e os produtos artísticos, utilitários e funcionais que resultavam delas. Eis uma dessas gravuras pendurada na Oficina do Mestre Zé Ferreiro, de Castro Daire, devidamente legendada:  «HABIT DE SERRURIER».