Trilhos Serranos

GUICHÊ

Com o título em epígrafe, no longínquo ano de 1968, na não menos longínqua cidade de Lourenço Marques, irritado com o desempenho de algumas repartições públicas, escrevi um texto onde expus o que ouvia, via e sentia. Isso prova que a minha luta contra BUROCRACIA e BUROCRATAS tem barbas. Assim:

Padre arguido «estava sempre a pedir dinheiro».

AIVADOS - CASTRO VERDE (1562-1655)

Assisti, via TV, à cerimónia solene da "Abertura do Novo Ano Judicial".  Apreciei, sobremaneira, o introito que cada interveniente fez ao discurso que preparou antecipadamente,uma lista infindável de personalidades, todas muito dignas de referência e chamadas àquele ritual monocórdico que, só por si, é a prova provada de que a Justiça exige urgentemente uma reforma.

BENEMÉRITOS & BENEMÉRITOS

 É conhecida a polémica que, em 2005/2006,  envolveu a minha pessoa e o então Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire, António da Conceição Pinto, por ele se ter recusado a receber o produto da venda do meu livro «Castro Daire, os Nossos Bombeiros, a Nossa Música» (514 páginas de História) orçado em cerca de 8.000 contos (oito mil contos), feito pro bono em benefício dessa Associação . Relembrei isso recentemente em carta que dirigi à atual Direção, a qual não se dignou responder-me. Por via desse silêncio tornei a carta pública neste meu espaço e hoje cá estou de volta, feliz e contente, por constatar que um benemérito - o Padre António Fernando Feixeira - se deslocou aos Bombeiros de Castro Daire para entregar um cheque de 4.000€, donativo que foi imediatamente agradecido e divulgado no Facebook com fotografia e tudo, «em nome dos órgãos sociais e do Corpo de Bombeiros», com o clássico e hospitaleiro «Bem Haja».  Ora vejam:  

HISTÓRIA VIVA

Nuno Sebastião é um caçador. Nascido, ao que sei, lá para as faldas da SERRA DA NEVE (Montejunto), ligado desde menino à natureza, a bichos e à liberdade que se respira nos montes de Portugal, decidiu-se a subir à SERRA DA NAVE (também conhecida por Leomil) e, depois de anos a divagar por encostas e ravinas, resolveu prendar-nos com o produto da sua caçada: um cinto cheio.