Trilhos Serranos

TRILHOS DA VIDA

Assumido lenhador na FLORESTA DAS LETRAS,  primeiro historiador, poeta e escritor natural do concelho de CASTRO DAIRE, com a biqueira do sapato no degrau do pódio «Discovery & Science»de “NOTABLE PEOPLE", disponível no GOOGLE  (  https://tjukanovt.github.io/notable-people), para respeito e consideração  dos estudiosos e  despeito e inveja dos imbecis,  sem estação, sem agulhas nem carris, eis-me, de podão em punho,  a penetrar mato dentro e deixar mais, mais uma vez, uma  clareira aberta na área do procedimento e conhecimento humanos, por forma a não desonrar as instituições que me formaram, a dignificar os professores que me ensinaram e a não envergonhar os meus familiares, colegas e amigos, todos aqueles que me acompanharam na senda profissional e académica, v.g. que comigo pisaram os trilhos da vida.

DA HISTÓRIA ...À  FICÇÃO

Depois das «pegadas históricas» que deixei anteriormente, devidamente documentadas,  resolvi rematar esta série de crónicas com um texto que mistura a HISTÓRIA E A FICÇÃO. Talvez os naturais de Lamelas venham a interessar-se, assim, pelo conhecimento das suas raízes e conhecer melhor o chão que pisam. De onde vêm, para onde vão e não apenas onde estão e o que são. Quem diz de Lamelas, diz do concelho, pois estou certo que muitos são os munícipes que, vivendo nas encostas da serra do Montemuro, desconhecem completamente a existência das MURALHAS, o MURO que está na génese do topónimo. Primeiro «Monte do Muro» e depois, por aglutinação, MONTEMURO. Tudo junto dá um LIVRO.

A SERRA É A MINHA PRAIA

Então não é que ontem passei uma tarde inesquecivel na SERRA DO MONTEMURO? Nem queiram saber, corrijo para melhor, queiram saber claro,  pois é necessário e eu vos conto.

PENEDO DO CAVALEIRO

 Recentemente, por iniciativa das GENTES DE LAMELAS,  nomeadamente Hélio Silva, Diogo Baronete, António Pinto e outros, sempre diligentes em valorizar o património edificado e natural existente em redor, desviada que foi a água do seu curso milenar, perdido que foi, por enquanto, o espumoso e cantante caudal que, em queda livre e contínua, brilhava ao sol, para encanto e admiração do passante, água escorrida encosta abaixo, a imitar o estendal da «roupa branca» que uma moura encantada, moradora naqueles penhascos, nas manhãs de S. João, punha  ao sol, semelhantemente a tantas outras lendas que preenchiam o imaginário camponês, mouras sempre prontas a saírem do PENEDIO e a mostrarem a riqueza e poderio que os MOUROS tiveram enquanto dominaram o território, vg. PENEDO DA MOURA na Relva (freguesia de Monteiras), a ORCA DA MOURA,  (arredores de PENDILHE), a COVA  DA  MOURA, (os arredores de ALVA), a GRUTA DA MOURA, junto ao RIO PAIVA, (território de PEPIM) semelhantemente, dizia eu,  a tantos outros PENEDOS com nomes e protagonismo local,  apareceu ali o PENDEDO DO CAVALEIRO, a desafiar os tempos e a imaginação,  fim de se valorizar o espaço e a panorâmica que dali se alcança a olho nu, ou de binóculos,

A POMBEIRA

 O primeiro contacto que tive com as “CASCATAS DA POMBEIRA”, no concelho de Castro Daire, foi através dos POSTAIS ILUSTRADOS  (a preto e branco) que correram mundo, divulgando tudo o que de notável e pitoresco existia no município. Isto, graças à iniciativa de alguns comerciantes locais que, procedendo assim, levavam longe, via CTT, o nome da sua FIRMA, mas também o que de mais atrativo havia turisticamente em redor de nós, fosse património natural ou fosse património edificado.