Trilhos Serranos

NOTABLE PEOPLE

Toda a minha postura pública e cívica veiculada através da escrita e da imagem, sejam as ideias postas nas crónicas soltas da imprensa livre ou aprisionadas em livros e em vídeos, sempre levaram colada a minha preocupação de “não envergonhar os meus pais e família, não desiludir os amigos e honrar os professores e instituições que me formaram”, ciente, embora, de que, ao longo do percurso de vida, não estaria isento de erros, de omissões e até de desagrado para certa gente a quem sempre pedi a sua complacência ou retorqui, de volta, fundamentando as ideias que não eram do seu agrado.

Um desses meus escritos incidiu sobre a série  “WESTERN” que correu no canal FOX-MOVIES em 2018. Textos que inclusos foram no livro “PEGADAS MINHAS”, editado neste ano de 2022.

- É uma “SURPRESA!”

Foi essa a expressão usada pelo meu filho mais novo, VALTER, quando me informou da aquisição de uma nova “LURA”, afastada  (300 quilómetros de distância) do formigueiro humano que se movimenta e desliza como águas de invernia nos rios e ribeiras de leito asfaltado, nas avenidas, ruas e becos da cabeça do REINO e arredores, com rotundas, pontes, viadutos e túneis iluminados dia e noite.

MURALHAS DO MONTEMURO

No topo da serra do MONTEMURO, no sítio designado por PORTAS DO MONTEMURO, ali, onde a estrada nacional 321 salta do concelho de Castro Daire para o de Cinfães, existem os restos, em ruinas, das antigas muralhas do "crasto" que os os nossos antepassados  ali construiram para habitação e defesa.

QUANDO OS «NÚMEROS» SÃO GENTE

Em 2015 publiquei no meu mural do FACEBOOK um texto sobre o ARINCU, O VAGA-LUME, O PIRILAMPO (três nomes para o mesmo inseto) que transpus depois para os meus TRILHOS SERRANOS, e, em texto recente, trouxe novamente a lume.

CONTRIBUTO DE UM PROFESSOR DE HISTÓRIA APOSENTADO

Encantado por ter descoberto o encanto da minha meninice - o arincu, o vaga-lume, ou pirilampo, três nomes para o mesmo inseto - lembranças que permaneceram na MEMÓRIA ROM do meu cérebro (o computador humano que em vez de fios e chips tem neurónios), isto aos 83 anos de idade, idóneos, diferentemente da MEMÓRIA RAM que tenho detetado no computador de certa juventude estudantil que se mostra esquecida hoje do que aprendeu ontem (fruto de “varrimentos” sucessivos ou constantes cortes de energia) encantado, dizia, com esse encanto, não me dei por satisfeito com aquela luz fluorescente a rasgar o manto negro da noite, aquele pingo de cor verde caído na tela escura de breu, ou atirado para ali propositadamente por ignorado mestre da paleta e da pintura, num desafio às pessoas de cultura, os poetas e os escritores que tem nas letras a sua paleta de cores.