Trilhos Serranos

JUSTIÇAS DA TERRA

Os atuais EXECUTIVOS MUNICIPAIS, existentes por este Portugal arriba, do Algarve ao Minho, eleitos periodicamente, por mandatos sucessivos (ou não), de acordo com a lei, (já houve tempo que, apesar de eleitos, eles se sucediam a si próprios que nem «reinóis de taifas» antes da Reconquista Cristã, nem imaginam (refiro-me, claro está,  aos que gerem o QUOTIDIANO POLÍTICO e se estão nas tintas para a HISTÓRIA e para quem gasta as pestanas a investigá-la e divulgá-la) , esses não sonham os PODERES de que estiveram investidos os seus antepassados, não pelo voto do POVO, mas pela mão de  Sua Majestade, no tempo em que  a realeza se julgava investida do DIREITO DIIVINO, semelhantemente,  se calhar, com o que acontece hoje com alguns MAGISTRADOS JUDICIAIS,  diferentemente daqueles «EDIS» que  eram nomeados e designados genericamente por JUSTIÇAS DA TERRA. Eles que  exerciam os poderes concelhios., politicos, administrativos e judiciais.

CAMINHOS ANDADOS, AFETOS CRIADOS

Lá como cá.  Lá, em Castro Verde, e cá, em Castro Daire. Lá, entre montados, trigais e chaparrais e cá entre soutos, penedos e carvalhedos, passei parte da minha vida de mão na rabiça da charrua a lavrar campos do passado, a semear e a colher saberes vividos - História com gente dentro – divulgando e dando a conhecer decisões políticas, administrativas e outras tomadas pelos poderes centrais e poderes locais destinadas à melhor gestão da “res publica”.

MEMÓRIAS VIVAS DA TERRA E DAS GENTES


 Nestes meus quase OITENTA E CINCO ANOS de idade, os olhos cansados, botados foram eles ao ficheiro que organizei em Castro Verde, queimando as pestanos a ler tudo o que era manuscrito que ia descobrindo nas minhas pesquisas - História vivida, mas não escrita, que paciência a minha, amigos meus  - e, tantos anos depois, saíram-me as fichas cujo conteúdo foi extraído do LIVRO DAS VEREAÇÕES DA CÂMARA - 1680, versando as PREOCUPAÇÕES do EXECUTIVO MUNICIPAL, dito, então, JUSTIÇAS DA TERRA” ligadas à SAÚDE. Assim:

PAÍS COLORIDO E COSMOPOLITA

Mês de janeiro de mil novecentos e sessenta e um. Ali, no quarto andar do PRÉDIO MENDES, apartamento número NOVE, com entrada pela Rua Pedro Álvares Cabral, em Lourenço Marques, sou recebido pela minha irmã Elisa e pelo seu marido, Professor Berthlodo Camacho. Tinha acabado de desembarcar do “PÁTRIA”, após 18 dias e noites de baldões sobre as águas do Atlântico e do Índico, contornando o Cabo. Com ligeiras variações e atracagens costeiras, direi que segui, de perto, a rota de Vasco da Gama e dos navegadores que o precederam nestas andanças marítimas, a caminho do Oriente. Eu, lembrando aqui o passado, estava, a bem dizer, às portas do meu futuro.

MEMÓRIAS PAROQUIAIS

O administrador da página existente no FACEBOOK designada «AQUELA GERAÇÃO», apresenta na sua CAPA uma capelinnha, rodeada de maias. Ela suscitou-me um COMENTÁRIO ao que ele respondeu com um esclarecimento e um desasfio. É essa foto que ilustra este meu «comecilho» de novelo. Assim