Trilhos Serranos

SABER LIVRESCO E SABER DO CAMPO

Deixada a serra, deixados os montes de CUJÓ, longe da bosta de vaca e das caganitas das ovelhas e das cabras,  que não  se cheiram nem veem nas iluminuras dos pergaminhos e livros de horas medievais, nunca esquecendo tais feições e odores, animais tão úteis e afetivos meus companheiros de vida, procurei saber, em tempo próprio, algo mais sobre eles, sobre as suas origens, seus habitat natural, tempo de domesticação, porte físico e comportamento selvagem e livre.

SABER LIVRESCO E SABER DO CAMPO

Já escrevi e publiquei na imprensa e no meu site TRILHOS SERRANOS uma longa crónica, uma extensa narrativa que teve como protagonista uma vaca (A NOSSA VACA ROXA) comprada ainda vitela e afeita à molhelha, ao jugo, ao tamoeiro, à cabeçalha do carro “chiadeiro” que transportava lenhas para casa, estrumes para as leiras e as colheitas vindas delas para os celeiros domésticos, fossem de milho (os canastros)  ou centeio (as grandes caixas de carvalho ou de castanho). 

E, às vezes, ao menos uma vez por ano, com a sebe de vime espetada sobre o chedeiro de cima para baixo, qual vedação artesanal em forma de “U”, com taipal de madeira nas traseiras, a transportar uma barrigada leitões para a feira de Tarouca ou do “Crasto”.

CINQUENTA  ANOS  APÓS O 25 DE ABRIL

No país anda tudo em alvoroço. Aproxima-se a EFEMÉRIDE da «Revolução dos Cravos» e eu, que já escrevi bastante sobre esse dia da LIBERDADE, que no meu último texto colocado no mural do FACEBOOK transcrevi e ilustrei a «inauguração» do «Clube Republicano» tratado por Eça de Queirós no seu livro «A CAPITAL», onde aparece um protagonista de nome ABÍLIO a oferecer um busto de MINERVA para decoração das paredes do CLUB,  mais uma vez recorro a quem melhor diz e sabe sobre as «conquistas das liberdade» e o uso que delas se faz.

SOCIAL - IGUALDADE  DE GÊNERO

Ontem à noite, a partir das 22 horas, assisti ao «painel» «É OU NÃO É» da RTP,  conduzido por uma excelente apresentadora e jornalista da nossa praça. Participaram nesse painel um conjunto de «mulheres» (SENHORAS) sabedoras do assunto e também, por vídeo conferência, o sobejamente conhecido sexólogo,  Júlio Machado Vaz. 

Cada qual deu o seu contributo no sentido de esclarecer o papel histórico da «MULHER NA SOCIEDADE», o caminho já andado na sua «EMANCIPAÇÃO» e os problemas que subsistem e dificultam a IGUALDADE DE GÊNERO no emprego, no trabalho e no lazer. Ascensão nas carreiras profissionais e igualdade de VENCCIMENTOS, assente no princípio institucional de «trabalho igual vencimento igual».

ESCOLA PREPARATÓRIA DE BEJA

A pedido do Conselho Diretivo desta Escola, realizou-se nos dias 23, 24 e 25 de Março um curso sobre «TRABALHO DE PROJECTO» orientado por duas monito­ras, uma vinda de Delega­ção Regional de Faro e ou­tra de Lisboa. Para além de professores da Escola foram participan­tes professores das escolas de Serpa, Ferreira, Aljustrel e Escola Secundária n.° 1 de Beja.