Trilhos Serranos

A HISTÓRIA NÃO SE APAGA, NEM O NOME DOS SEUS PROTAGONISTAS

Aproximando-se os “CINQUENTA ANOS” da passagem deste dia HISTÓRICO (meio século de alegrias, de esperanças, de tristezas e desalentos, de desgostos e desenganos, um caldeirão de pensamentos e sentimentos), cinquenta anos de vida, de mortes e natais, dando volta aos papeis que recheiam os meus arquivos, vindos de espólios vários, propriedade que foram de castrenses que fizeram de mim fiel depositário e proprietário,  por preferirem a minha  pessoa e a minha casa ao ATERRO SANITÁRIO DO PLANALTO BEIRÃO, ali onde vai parar todo o lixo concelhio e de terras mais, dando volta a esses papeis, dizia, trago hoje ao conhecimento dos meus amigos, nestas vésperas e festejos do NATAL, sobretudo à GENTE JOVEM que vê o mundo através do minúsculo ecrã de um indispensável telemóvel ou Smarphone, um episódio que, podendo parecer-lhes caricato, mostra bem o estado de desenvolvimento social, técnico e cultural em que se encontrava o país e o concelho, nesse dia e ano. Mostra bem o ensejo e a importância que, ao tempo, as NOSSAS GENTES davam a um simples APARELHO DE TELEVISÃO. Vejamos.

GLOSA DA BALADA «A NEVE» DE AUGUSTO GIL

Bate forte, fortemente

Como quem chama por mim

É a chuva, não é gente

E só a chuva bate assim

Quando cai num repente.

SERRA, GENTE E ANIMAIS

ESTRAGUAL - VILAR

Assumido lenhador na FLORESTA DAS LETRAS, eis-me, de podão em punho,  a penetrar mato dentro e deixar, mais uma vez, uma  clareira aberta na área dos procedimentos, conhecimentos, crenças, gostos, desgostos e entretenimentos humanos, por forma a não desonrar as instituições que me formaram, a dignificar os professores que me ensinaram e a não envergonhar a MINHA TERRA, os meus familiares, colegas e amigos, todos aqueles que me acompanharam na senda profissional e académica, v.g. nos trilhos da vida.

TRILHOS DA VIDA

Assumido lenhador na FLORESTA DAS LETRAS,  primeiro historiador, poeta e escritor natural do concelho de CASTRO DAIRE, com a biqueira do sapato no degrau do pódio «Discovery & Science»de “NOTABLE PEOPLE", disponível no GOOGLE  (  https://tjukanovt.github.io/notable-people), para respeito e consideração  dos estudiosos e  despeito e inveja dos imbecis,  sem estação, sem agulhas nem carris, eis-me, de podão em punho,  a penetrar mato dentro e deixar mais, mais uma vez, uma  clareira aberta na área do procedimento e conhecimento humanos, por forma a não desonrar as instituições que me formaram, a dignificar os professores que me ensinaram e a não envergonhar os meus familiares, colegas e amigos, todos aqueles que me acompanharam na senda profissional e académica, v.g. que comigo pisaram os trilhos da vida.

DA HISTÓRIA ...À  FICÇÃO

Depois das «pegadas históricas» que deixei anteriormente, devidamente documentadas,  resolvi rematar esta série de crónicas com um texto que mistura a HISTÓRIA E A FICÇÃO. Talvez os naturais de Lamelas venham a interessar-se, assim, pelo conhecimento das suas raízes e conhecer melhor o chão que pisam. De onde vêm, para onde vão e não apenas onde estão e o que são. Quem diz de Lamelas, diz do concelho, pois estou certo que muitos são os munícipes que, vivendo nas encostas da serra do Montemuro, desconhecem completamente a existência das MURALHAS, o MURO que está na génese do topónimo. Primeiro «Monte do Muro» e depois, por aglutinação, MONTEMURO. Tudo junto dá um LIVRO.