Trilhos Serranos

Abílio Pereira de Carvalho (FACEBOOK)



18 de setembro de 2013  · Conteúdo partilhado com: Os teus amigos

GENTE GRANDE

Não ouvi, mas disseram-me haver gravação audio, que a candidata da CDU à presidência da Câmara de Castro Daire, ISABEL SOUTO, professora, lamentou que duas figuras importantes, NADAS, em Castro Daire, designadamente o Jesuíta SEBASTIÃO VIEIRA e o judeu ISAAC ABOAB DA FONSECA, tenham sido esquecidas pela gente terra onde nasceram.

Ora, como tenho dado provas públicas de valorizar todos aqueles que, para além da tratarem da "sua vidinha", fizeram algo em prol desta terra, em pensamentos e obras, bem gostaria que esta informada candidata esclarecesse os eleitores (eu sou um deles) das OBRAS E PENSAMENTOS deixados por essas tão venerandas figuras em favor de Castro Daire. Em meu juízo, ser figura importante de Castro Daire só porque as suas mães nesta terra os pariram, não basta.

E já agora, sobre o Jesuíta Sebastião Vieira, conheço algo do que ele fez em Castro Daire, para lá do nascimento. Estabeleceu um "Vinculo" na capela de S. Sebastião, em benefício da sua alma. Publiquei um livro sobre isso.

Sobre Isaac Aboab da Fonseca, cujos traços biográficos não ignoro, nada fez em Castro Daire e por Castro Daire. E sei que se o filósofo Benedito Espinosa fosse vivo, não teria dele a opinião que tem Isabel do Souto.


Fiz este registo porque o tempo da bocas caladas e das excomunhões já lá vai, mesmo que esse tempo permaneça alojado, se calhar cristalizado, em mentes julgadas progressistas e solidárias











A HISTÓRIA NÃO SE APAGA, NEM O NOME DOS SEUS PROTAGONISTAS

Aproximando-se os “CINQUENTA ANOS” da passagem deste dia HISTÓRICO (meio século de alegrias, de esperanças, de tristezas e desalentos, de desgostos e desenganos, um caldeirão de pensamentos e sentimentos), cinquenta anos de vida, de mortes e natais, dando volta aos papeis que recheiam os meus arquivos, vindos de espólios vários, propriedade que foram de castrenses que fizeram de mim fiel depositário e proprietário,  por preferirem a minha  pessoa e a minha casa ao ATERRO SANITÁRIO DO PLANALTO BEIRÃO, ali onde vai parar todo o lixo concelhio e de terras mais, dando volta a esses papeis, dizia, trago hoje ao conhecimento dos meus amigos, nestas vésperas e festejos do NATAL, sobretudo à GENTE JOVEM que vê o mundo através do minúsculo ecrã de um indispensável telemóvel ou Smarphone, um episódio que, podendo parecer-lhes caricato, mostra bem o estado de desenvolvimento social, técnico e cultural em que se encontrava o país e o concelho, nesse dia e ano. Mostra bem o ensejo e a importância que, ao tempo, as NOSSAS GENTES davam a um simples APARELHO DE TELEVISÃO. Vejamos.

GLOSA DA BALADA «A NEVE» DE AUGUSTO GIL

Bate forte, fortemente

Como quem chama por mim

É a chuva, não é gente

E só a chuva bate assim

Quando cai num repente.

SERRA, GENTE E ANIMAIS

ESTRAGUAL - VILAR

Assumido lenhador na FLORESTA DAS LETRAS, eis-me, de podão em punho,  a penetrar mato dentro e deixar, mais uma vez, uma  clareira aberta na área dos procedimentos, conhecimentos, crenças, gostos, desgostos e entretenimentos humanos, por forma a não desonrar as instituições que me formaram, a dignificar os professores que me ensinaram e a não envergonhar a MINHA TERRA, os meus familiares, colegas e amigos, todos aqueles que me acompanharam na senda profissional e académica, v.g. nos trilhos da vida.

TRILHOS DA VIDA

Assumido lenhador na FLORESTA DAS LETRAS,  primeiro historiador, poeta e escritor natural do concelho de CASTRO DAIRE, com a biqueira do sapato no degrau do pódio «Discovery & Science»de “NOTABLE PEOPLE", disponível no GOOGLE  (  https://tjukanovt.github.io/notable-people), para respeito e consideração  dos estudiosos e  despeito e inveja dos imbecis,  sem estação, sem agulhas nem carris, eis-me, de podão em punho,  a penetrar mato dentro e deixar mais, mais uma vez, uma  clareira aberta na área do procedimento e conhecimento humanos, por forma a não desonrar as instituições que me formaram, a dignificar os professores que me ensinaram e a não envergonhar os meus familiares, colegas e amigos, todos aqueles que me acompanharam na senda profissional e académica, v.g. que comigo pisaram os trilhos da vida.