Trilhos Serranos

 HISTÓRIA VIVA

SEGUNDA PARTE

Mesmo assim, nesta SEGUNDA PARTE das minhas reflexões sobre as obras feitas no escadório, prossigo na minha lengalenga, repescando para aqui um texto que publiquei a propósito do «repuxo» que foi colocado no meio do Largo das Carrancas e julgo ser oportuno relembrar, pois,  como disse então e repito agora, aquela fonte só pode voltar a ter vida e a ser admirada, nestes tempos em que tanta gente sábia e empenhada no desenvolvimento do concelho, enche a boca PATRIMÓNIO, de TURISMO e de TURISTAS. Assim:

HISTÓRIA VIVA

PRIMEIRA PARTE

Fixar os olhos numa construção pública ou privada feita com material lítico (ponte, palacete, corrimão e balaustrada de varanda ou escadório de imponente solar vilão, de majestoso templo citadino, ou de simples escaleiras e varandas de modesta habitação rural campesina) não implica que o  observador   saiba o que é "partir pedra" durante a vida.

FOTÓGRAFO

Depois de ter feito o vídeo alojado no Toutube sobre um "tríptico" de fotografias, seguramente tiradas da torre da Igreja Matriz, dando uma panorâmica da vila de Castro Daire, nos anos 30 do século XX, ignorando o nome do FOTÓGRAFO, limitei-me a confessar essa ignorância, mas, apesar de tudo, ficar-lhe grato por tão precisoso e generoso documento. 

HISTÓRIA VIVA

Ontem recebi o "CAMPANIÇO", isto é, o BOLETIM MUNICIPAL da Câmara de Castro Verde, Alentejo.

Deixei aquele concelho no ano letivo de 1983/84, mas, por razões de estima e consideração, os funcionários daquele Município não viram na minha pessoa matéria descartável e (há quantos anos, senhores!) fazem-me chegar à caixa do correio, número após número, esta edição. Talvez porque, além de docente que fui na Escola Preparatória, António Francisco Colaço, tenha sido deputado da Assembleia Municipal, eleito nas listas do Partido Socialista, de cuja concelhia era Presidente.

BELA LENDA

Aquilino Ribeiro, sempre que se refere ao velho carro de vacas e outras ferramentas e apetrechos agrícolas, remete o seu uso, em Portugal, para os tempos lendários do rei «Vamba». Eu próprio, no recente vídeo que fiz sobre no Museu dos Coches, evoquei essa figura, a fim de dizer que, no mundo camponês, nomeadamente por estas bandas das serras da Nave e do Montemuro, os coches eram outros, ou seja, eram os «carros de vacas».