HISTÓRIA VIVA
No último parágrafo da minha crónica anterior, relativa ao medalhão com a efígie do Padre Jesuíta Sebastião Vieira, da autoria do professor José Luís Fernandes Loureiro, de Castro Daire, informei que a ave a esvoaçar sobre a figura era um grou, «ave que, nos países orientais, carrega em si algo de mágico e místico, de esperança e de fidelidade, de especial beleza a inundar todo o meio envolvente. Andou bem, pois, o artista na escolha que fez, materializando em bronze, o voo de todos estes conceitos».
HISTÓRIA VIVA
Em 1986 dei à estampa o meu primeiro livro, em Castro Daire, envolvendo a biografia do Padre Jesuíta Sebastião Vieira, natural desta terra. Morreu no Japão ao serviço da fé, como bem podia ter sucedido ao serviço da política ou da cultura. Título: «O Vinculo de Sebastião Vieira», tal qual se vê na foto mais abaixo.
Abílio Pereira de Carvalho 4 de Agosto de 2015
O "SIM,SIM,SIM" DO SANTO HILÁRIO
Posso dizer que fui amigo do senhor Manuel Araújo e Gama (falecido há poucos anos) que se aposentou como Chefe da Repartição de Finanças de Castro Daire, depois de ter feito um longo tirocínio pelo país, incluindo a vila se Serpa, no Alentejo. E do Alentejo falámos ambos muitas e muitas vezes. Os dois tínhamos gostado daquelas terras e das suas gentes.
Aquando do 25 de Abril, magoado por ver o seu nome numa lista que o MFA afixou em lugar público, identificando os funcionários que deviam ser SANEADOS, resolveu enfrentar o Capitão Fernandes, o oficial mais graduado que comandava o destacamento militar, mandado para Castro Daire, destinado a POLITIZAR as gentes do concelho.