Trilhos Serranos

FACEBOOK 4 (O FACEBOOK É UMA LIÇÃO)

Ora façam o favor de ler o que eu escrevi, em setembro de 2011, sobre o FACEBOOK:

«Pegando nas palavras de Chico Buarque para quem a «solidão é quando nos perdemos nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma», nesta minha postura solitária, mas também solidária (ao contrário de outros que pediram para serem meus amigos, mas nunca mais apareceram, apesar de eu saber que, silenciosamente, me entram porta dentro e bisbilhotam todos os cantos da minha casa) continuo a navegar e a divagar no Facebook, onde todos os dias aprendo algo de novo sobre o ser humano, desde o que ele tem de mais sublime ao mais sórdido, da mais apreciada sabedoria e bom senso, à mais rasa e rasca banalidade.

HISTÓRIA VIVIA

NOMES, ROSTOS, PROMESSAS E ACÇÕES

1 - Só pessoas muito descuidadas, desatentas ou desinteressadas pela COISA PÚBLICA podem ignorar o meu ideário político e a minha participação na COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA, (em tempos idos), partido de cujo APARELHO me desvinculei por vontade própria, no momento em que descobri, como fiz eco na imprensa local na altura, que alguns elementos dessa COMISSÃO estavam nela para defender os seus próprios interesses e não os interesses concelhios. É só ir ler o que então escrevi sobre isso.

HISTÓRIA VIVA

 Com a presente crónica se põe fim à saga do desaparecido PELOURINHO DE ALVA. Ele voltou ao espaço público no dia 11 de Julho de 2017. Mas veja-se a sua longa caminhada.

HISTÓRIA VIVA

GRANDEZA E DECADÊNCIA DE ROMA» mutatis mutandis «GRANDEZA E DECADÊNCIA DO IMPÉRIO PORTUGUÊS».  Foi o perder de teres e haveres, foi o desfazer de lares e a dispersão de familiares e amigos, companheiros de profissão ou de estudo, alguns dos quais nunca mais se viram, nem souberam do paradeiro uns dos outros. De um dia para o outro, campos abandonados, cidades e habitações desertas, medo, fuga, mobílias metidas em contentores, «Cais Gorjão» abarrotado de vidas desfeitas, à espera de embarque. E muitas dessas vidas crentes na propaganda política e na operação «NÓ GÓRDIO»,  elas que ignoravam, em absoluto, o que isso era e desconheciam a existência de ALEXANDRE MAGNO. Ali, em Moçambique,  não lutavam GREGOS e PERSAS, ali lutavam PORTUGUESES e MOÇAMBICANOS.

HISTÓRIA VIVA

 Já lá vão muitos anos. Mas, este meu apontamento, passado que foi tanto tempo, o tempo terapêutico do esquecimento  necessário a uma mente sã,  o tempo que esvaneceu o sofrimento de recomeçar do nada a vida no meio da vida, agora que esse tempo passou (o tempo tudo cura!) tinha de ser escrito, agora, que as «amizades interesseiras e descartáveis» proliferam por aí  como cogumelos, quer vividas e sentidas, quer vistas e presumidas no Facebook, tu cá, tu lá! 

É um «apontamento-testemunho» que se reporta a outros tempos, preservado não só na minha MEMÓRIA encarquilhada, mas também registado no texto de um «cartão de visita», sem rugasmanuscrito por um amigo e colega na Faculdade, em Lourenço Marques, hoje Maputo, guardado no lado interior da capa de um livro de História.