OLHAR DE VER, CONHECER E SENTIR
PARTE - I
Rodeado de flores, olhos ébrios de cores, narinas afogadas em odores amarelos, lilases, brancos, castanhos, cinzas e pútegas por perto a espreitar na terra, ocultas sob esta casaca de toureiro e dalmática cristã, eis-me, nesta ode pagã, remoçado pegureiro, lembrado do prazer de correr e explorar os montes, vales, rios, fontes e serras...a doçura delas, mamas cheias prontas a chupar, corpos dispostos à entrega e a regalar quem regalos não tem. E nesta minha idade de 79 anos, rio-me disso tudo. Carrancudo? Nem pensar.
O SABER NÃO OCUPA LUGAR
À medida da minha disponibilidade vou fazendo a migração de alguns trabalhos meus publicados, há anos, no meu velho site com a extensão «.com» para este com a extensão «.pt». A crónica que se segue vem mesmo a propósito. No site antigo foi publicada em duas crónicas separada. Neste numa só, divida em duas partes. Os espaços em branco na distribuição do texto, devem-se à diferença de formatos, mas toleram-se, sem mais trabalho. Foi publicada em 22.11.2010.
OS SEIOS