Trilhos Serranos

CUJÓ - LASTIMÁVEL “RÉQUIEM” (10-05-2011)

Foi em1993 que a Junta de Freguesia de Cujó,  então presidida por Secundino de Carvalho, editou o feu livro “Cujó, Uma Terra de Riba-Paiva”.

O MAR E A SERRA

Não precisei de ler “O Malhadinhas” de Aquilino Ribeiro, para, menino ainda, associar as relações comerciais entre o mar e a serra. À aldeia de Cujó, concelho de Castro Daire, desde que tive olhos na cara e aprendi a olhar o mundo (nasci em 1939) vi chegar os burricos dos sardinheiros de cangalhas sobre as albardas, a trocarem sardinhas por ovos e outros produtos da terra v.g. milho, feijões e centeio. As malgas de louça grosseira serviam como medida e, combinada a troca, os géneros passavam dos sacos dos residentes para os sacos dos sardinheiros. À falta de dinheiro, desse “metal sonante” que eu, nas minhas investigações académicas posteriores, viria a ler nos manuscritos de aforamento e testamentos de fim de vida, a lei do comércio era a “troca directa” e eu sou do tempo, desse tempo, em que, na serra, uma sardinha era dividida por três bocas.

NATUREZAS MORTAS

Saídas da paleta e pincéis
De artistas de nomeada
Emolduradas 
Pintadas
Segundo os gostos seus
Enchem as galerias e museus
Do mundo.

FIAT LUX

Três dias depois do Natal, neste ano de 2018, acompanhado do meu filho Valter, da sua companheira Sandra e filhos, a minha neta Mafalda e o irmão Guilherme,  estive em Viseu. À noite.

IDA AO MUSEU

Passados oito anos após a crónica que deixei no meu velho site “trilhos-serranos.com”, relativa à inauguração do MUSEU DO CÔA, feita pela Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, em 2010, crónica escrita após quinze anos dobrados sobre a polémica que teve eco na imprensa, nos cafés, passeios e mais sítios onde toda a gente botava opinião, uns em defesa da BARRAGEM, desvalorizando o achado arqueológico, e outros em defesa das GRAVURAS, valorizando-as como património ímpar da arte humana sobre pedra.