UM FENÓMENO
Eis que eles, neste ano de 2019, eles, os nossos AUTARCAS, acordaram para o “25 DE ABRIL”. Acordaram tarde, muito tarde. E vou deixar aqui a prova pública disso. Desde que cheguei a CASTRO DAIRE (1983) sempre levantei essa bandeira, na ESCOLA, na imprensa e fora dela. Em meu redor, o SILÊNCIO TOTAL. Por isso desconfio da FESTA ANUNCIADA. Cheira-me mais a um EVENTO FOLCLÓRICO, do que à COMEMORAÇÃO FESTIVA de um EVENTO HISTÓRICO, tanto mais que conheço alguns dos intervenientes que sempre mostraram a sua ANIMOSIDADE à chegada da DEMOCRACIA e cantavam loas à DITADURA e ao Salazar. Está-lhes no sangue. Não há rasto público de terem dado mostras do contrário. Eu me lembro. Ainda estou vivo. E ainda posso FALAR e ESCREVER, graças ao fim da CENSURA e ao privilégio do ao cidadão ser permitida a LIBERDADE DE OPINIÃO.
In “PICADAS DE TETE” em 13-04-2015
Que me lembre, todos os anos uma CANHONEIRA movida por uma máquina a vapor, força motriz transmitida à rodas munidas de palas a servir de hélices, metade dessas rodas mergulhada na água e outra metade fora dela (numas embarcações, colocadas lateralmente, noutras à ré) semelhantemente aquelas que se vêem nos filmes americanos a subir ou a descer o Mississipi, que me lembre, dizia eu, a cidade de TETE descia anualmente junto ao rio Zambeze a ver passar ou atracar a CANHONEIRA.
Que me lembre, todos os anos uma CANHONEIRA movida por uma máquina a vapor, força motriz transmitida à rodas munidas de palas a servir de hélices, metade dessas rodas mergulhada na água e outra metade fora dela (numas embarcações, colocadas lateralmente, noutras à ré) semelhantemente aquelas que se vêem nos filmes americanos a subir ou a descer o Mississipi, que me lembre, dizia eu, a cidade de TETE descia anualmente junto ao rio Zambeze a ver passar ou atracar a CANHONEIRA.