Eles, os artistas
Da cor
Olharam em redor
E no seu sentir profundo
Foram-se às hortas
Aos vergéis
E deixaram vivas
As pinturas
A que chamaram
Naturezas mortas.
Pintaram frutas, animais
E o mais que há nos caminhos
Quintais e hortos:
Patos, maçãs e peras.
Porém, todos mortos
Descidos às sepulturas
Todos eles estão vivos
Naquelas pinturas.
Abílio/2014/2015
NOTA: publicado no FACEBOOK em 05-01-2015