Trilhos Serranos

 

UTOPIA

Ontem, com o título em epígrafe, recebi surpreendentemente do meu ex-professor e Mestre Dr. Francisco Cristóvão Ricardo, o texto que se segue:

 

ERÓTICO NA ARTE ROMÂNICA

Quando, em 24 de Abril último, publiquei a crónica sobre a ERMIDA DO PAIVA VI,  ilustrada com uma fotografia mostrando o seu enquadramento paisagístico, aludindo a Pinheiro e Vila Seca lá ao fundo, dado tratar-se de uma vista EXTERIOR, um "amigo", à laia de "comentário", adicionou-lhe uma foto com uma vista do INTERIOR, mas sem qualquer legenda que elucidasse de que imagem se tratava e de quando era datada, mesmo que se inferisse, facilmente, tratar-se do mesmo tempo visto por dentro.

AS CRENÇAS

Referindo-me à "MEDICINA CIENTÍFICA" e "VETERINÁRIA"  aplicadas em Cujó, numa relação estreita entre "terra, homens e animais", naqueles tempos situados no meio do SÉCULO XX,  divaguei para outras aldeias e afirmei que as pessoas, para sobreviverem nestes meios adversos de clima e riqueza/pobreza, se especializavam em certos ramos de saber e daí o surgimento dos "endireitas", das "benzedeiras", das mulheres "bentas", das "bruxas" e dos "entendidos" nisto ou naquilo, prontos a porem o seu saber à disposição de quem os procurasse. Subjazia ali um sentimento de pertença à mesma tribo, da mesma família, o espírito de entreajuda, a pontos de se tratarem todos por "tios" ou "tias" mesmo sabendo que o seu ramo familiar direto era outro. 

 

VETERINÁRIA

Não se pense que o nosso "veterinário doméstico", ( o senhor Esteves, se a memória me não atraiçoa)  como referi no apontamento anterior, tratava os animais às cegas.

 

 VETERINÁRIO CASEIRO

Falei no papel desempenhado pelo meu pai Salvador de Carvalho no que respeita aos primeiros socorros disponíveis em Cujó, nos meados do século XX.