Já lá vão uns anos. No Café que frequentava, todos os dias depois do almoço, a fazer horas para retorno ao trabalho, numa roda de colegas professores e de amigos relacionados com a educação, falávamos de tudo. Havia entre nós, um colega do Ensino Primário, com carreira firmada no Escotismo, da base ao topo, católico praticante. E por isso também vinham à baila as questões religiosas, as práticas da Igreja ao longo da História, o seu poderio político, religioso e económico, as suas reformas no fio do tempo e até o papel desempenhado por S. Francisco, contra o fausto, etc. etc. E longe estava eu de adivinhar que, muitos anos depois, um PAPA, tomando o nome Francisco, viria a dar respaldo a muitos desses meus reparos.