Trilhos Serranos

 

ERÓTICO NA ARTE ROMÂNICA

Quando, em 24 de Abril último, publiquei a crónica sobre a ERMIDA DO PAIVA VI,  ilustrada com uma fotografia mostrando o seu enquadramento paisagístico, aludindo a Pinheiro e Vila Seca lá ao fundo, dado tratar-se de uma vista EXTERIOR, um "amigo", à laia de "comentário", adicionou-lhe uma foto com uma vista do INTERIOR, mas sem qualquer legenda que elucidasse de que imagem se tratava e de quando era datada, mesmo que se inferisse, facilmente, tratar-se do mesmo tempo visto por dentro.

AS CRENÇAS

Referindo-me à "MEDICINA CIENTÍFICA" e "VETERINÁRIA"  aplicadas em Cujó, numa relação estreita entre "terra, homens e animais", naqueles tempos situados no meio do SÉCULO XX,  divaguei para outras aldeias e afirmei que as pessoas, para sobreviverem nestes meios adversos de clima e riqueza/pobreza, se especializavam em certos ramos de saber e daí o surgimento dos "endireitas", das "benzedeiras", das mulheres "bentas", das "bruxas" e dos "entendidos" nisto ou naquilo, prontos a porem o seu saber à disposição de quem os procurasse. Subjazia ali um sentimento de pertença à mesma tribo, da mesma família, o espírito de entreajuda, a pontos de se tratarem todos por "tios" ou "tias" mesmo sabendo que o seu ramo familiar direto era outro. 

 

VETERINÁRIA

Não se pense que o nosso "veterinário doméstico", ( o senhor Esteves, se a memória me não atraiçoa)  como referi no apontamento anterior, tratava os animais às cegas.

 

 VETERINÁRIO CASEIRO

Falei no papel desempenhado pelo meu pai Salvador de Carvalho no que respeita aos primeiros socorros disponíveis em Cujó, nos meados do século XX.

 

CUJÓ 

Paralelamente à prática de rezas, atalhes e benzeduras, conhecimento e uso de plantas em chás e curativos de superfície, em simultâneo com outros recursos pouco ortodoxos no âmbito da saúde, a população de Cujó passou a ter à sua disposição, sobretudo a partir da década de trinta, com caracter permanente, os instrumentos da medicina curativa científica, ao nível dos primeiros socorros, na casa e na pessoa de Salvador de Carvalho, regressado da vida militar, em 1927.