CRIATIVIDADE VIVA
Que felicidade a minha viver num tempo em que, tão asinha, a criatividade e o pensamento surgem em meu redor como escalracho em terreno lavrado: ele é o poeta, ele é o escritor, ele é o historiador a deixarem-me deslumbrado com tanto labor, com tão variegado saber nestas cousas de contar, de ler, de escrever e, de forma lesta, divulgar e vender o que presta e o que não presta.
De há uns tempos a esta parte
Surgiu uma vaga de poetas
E escritores dispostos a renovar a arte
De comunicar com as letras.
CASTRO DAIRE
Disse no apontamento anterior que o livro de Arão de Lacerda «O Templo das Siglas» fez escola entre os estudiosos da Ermida do Paiva, aqueles para quem esse trabalho se tornou a pedra angular de uma porta aberta aos saberes e às interrogações posteriores sobre tal monumento.
Não fora o artigo online publicado na Revista da Faculdade de Letras de Universidade do Porto, assinado por três docentes (identificados nos apontamentos precedentes) longe estava eu de pensar que voltaria a ocupar-me com a Ermida do Paiva, depois do meu livro "Mosteiro da Ermida", editado em 2001, na peugada de Aarão de Lacerda que revelou o monumento ao mundo estudioso com o seu livro "O Templo das Siglas".