A ECONOMIA, OS AFETOS, AS PESSOAS E OS POVOS
No último apontamento mostrei a minha relação afetiva com esta via rodoviária que liga Portugal de lés a lés no sentido longitudinal: CHAVES-FARO. Referi os quilómetros que, há anos, rodei sobre ela vencendo a distância que separa Castro Verde/Castro Daire e vice-versa, ao volante da minha carrinha Citroen Dyane. Ilustrei o texto com uma foto tirada num momento de pausa, à sombra de um sobreiro no Alentejo. Eram os meus filhos mais bebés do que são hoje os filhos deles: os meus netos.
OPOSIÇÃO À DITADURA
No texto que escrevi com o título «AMOR EM TEMPO DE GUERRA» cujo protagonista foi Aurélio Alexandre Pinto, um militar integrado no «CORPO EXPEDICIONÁRIO DE MOÇAMBIQUE» na última «GRANDE GUERRA» disse que ele pertencia a uma família grada de Castro Daire. Grada e politicamente envolvida na vida pública, antes e depois do 25 de Abril de 1974.
OS ARES DO ÍNDICO
Natural de Castro Daire, Aurélio Alexandre Pinto integrou o «CORPO EXPEDICIONÁRIO» que, na "«SEGUNDA GRANDE GUERRA" embarcou para Moçambique. Esteve em Lourenço Marques e dali navegou para «NOVA GOA, ÍNDIA PORTUGUESA», terras donde escreveu assiduamente para a família. São cartas dirigidas à sua MADRINHA e também sua MÃE, com a datas de 1940 a 1946.
«Quem tem boca vai a Roma!». «Todos os caminhos vão dar a Roma!» .