Trilhos Serranos

 

SÍMBOLOS DE JUSTIÇA E MUNICIPALIDADE

Estes dois pelourinhos aparecem referidos por aí em tudo quanto é livro, folheto ou roteiro turístico ligados ao concelho de Castro Daire. Ambos classificados como «monumentos nacionais» por decreto nº 23.122 de 11-10-1933, o de Castro Daire é localizado «no Bairro do Castelo» e o segundo, em «fragmentos» localizado em Alva.

Há muito que, sem avença ou remunerações municipais,  ando na pista destes «monumentos nacionais», suspeitando das afirmações feitas e divulgadas por pessoas de respeito e por mim são consideradas sérias. O monumento situado no «Bairro do Castelo» não apresenta configuração e estrutura de «pelourinho», mas, tão só, de um simples cruzeiro que, «erradamente», alguém de boa fé e pouco prevenido, promoveu ao símbolo da justiça e municipalidade. Se todos os concelhos tinham um, Castro Daire, também deveria ter. Eu próprio, mal chegado a Castro Daire, fazendo fé nos investigadores que me precederam, cheguei a fazer eco dessa «classificação» numa crónica que escrevi no Boletim Municipal.

As leituras, pesquisas e investigações posteriores, porém, não tardaram a levantar as suspeitas de que algo estava errado, tanto no que dizia respeito ao «pelourinho de Castro Daire», como ao «pelourinho de Alva». 

SETENTA E SETE = 77

Tantos anos! Tantos quilómetros de «blá...blá...blá...», em prosa e versos dispersos pelos jornais e pelos  livros...eu pouco atreito a comemorar aniversários (tão pouco lembrá-los)  era o que faltava passar esta capicua em silêncio - 77 - quem é que a repete?-  correndo, embora, o risco de alguns "amigos" me acusarem de já pender para o   gá...gá... apetece-me discorrer sobre o significado que os entendidos na matéria atribuem ao número SETE.

 

ARTESÃO DAS LETRAS

Como bem me lembro daquela expressão de Ramalho Ortigão que deu título à lição "Mãos que prestam, mãos que não prestam". Iniciava eu os meus estudos de liceu.  E essa lição fez-me remontar aos tempos de menino e ver a minha mãe a fiar, a transformar a rocada de lã ou  de linho em fio, à custa de muita saliva, à de força saber e jeito a rodar o fuso entre os dedos, aquele objeto oblongo, para mim um pião suspenso por um fio a rodar, sempre a rodar, cada vez mais barrigudo, mais atraente, graças ao jeito, torce que torce, dos dedos médio e polegar. 

«ERMIDA E BUGALHÃO - UM PATRIMÓNIO A EXPLORAR»

1 - Recentemente fui contactado pessoalmente  pela Drª Cristina Gomes e pelo  Dr. Daniel Albuquerque, ambos a trabalharem no sector do Turismo, na Câmara Municipal de Castro Daire,  no sentido de eu dar a minha colaboração  na tarefa que agendaram para o dia 18 do corrente mês,  relacionada com o âmbito das «Comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios».

 RABAÇOSA, TURISMO RURAL

RABAÇOSA. Rio Paiva. Mões. Castro Daire. É isso mesmo. Ali, na antiga quinta da Rabaçosa, que dorme aconchegada ao rio Paiva, está prestes a abrir portas um empreendimento virado para o turismo rural, o turismo ecológico, o turismo histórico e cultural.