TRÉNS, CARRETAS E DILIGÊNCIAS
Tendo estado a falar dos TRANSPORTES RODOVIÁRIOS, em Castro Daire e como já falei da EMPRESA GUEDES e da «GARAGE CLEMENTE» que antecedeu aquela na fita do tempo, neste meu andar «ócêtrás», isto é, relatar a história no sentido inverso da ocorrència dos factos que lhe dão corpo, mal andaria se, falando dos transportes MOTORIZADOS, apagasse aqueles que os precederam durante séculos e séculos. Aqueles onde os animais, nomeadamente, bois, vacas, cavalos, machos, mulas e jericos tiveram um papel relevante, enquanto companheiros do homem no trabalho e no entretenimento.
Vou socorrer-me, também aqui, do que já deixei escrito no meu livro «Castro Daire, Indústria, Técnica e Cultura», editado em 1995. E aqui se aplica também a letra da canção: “eu vim de longe, de muito longe...e o queceu andei para aqui chegar”.
Eis, pois, o que deixei escrito nesse livro, sem as ilustrações que hoje aqui trago, todas elas registadas poeteriormente. É que, nesse tempo (1995, ontem mesmo) não se manipulava a IMAGEM com a facilidade que fazem hoje as crianças e os adultos através da tecnologia dedilhada, polegares incluídos. Assim: