Trilhos Serranos

FIAT LUX

Três dias depois do Natal, neste ano de 2018, acompanhado do meu filho Valter, da sua companheira Sandra e filhos, a minha neta Mafalda e o irmão Guilherme,  estive em Viseu. À noite.

IDA AO MUSEU

Passados oito anos após a crónica que deixei no meu velho site “trilhos-serranos.com”, relativa à inauguração do MUSEU DO CÔA, feita pela Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, em 2010, crónica escrita após quinze anos dobrados sobre a polémica que teve eco na imprensa, nos cafés, passeios e mais sítios onde toda a gente botava opinião, uns em defesa da BARRAGEM, desvalorizando o achado arqueológico, e outros em defesa das GRAVURAS, valorizando-as como património ímpar da arte humana sobre pedra.

CASTRO DAIRE - PONTOS DE VISTA: AS GRAVURAS DO CÔA

30-07-2010 12:55:35

Passados 15 anos depois de tanto alarido sobre as gravuras do Côa, aí temos prontinho, inaugurado, hoje, dia 30 de Julho de 2010, o «Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa».

CAÇA - O VALOR DA FISGA

Nos meus trilhos da investigação, mira posta nas fontes de conhecimento, manuscritas e impressas, quando lecionava na Escola Preparatória de Castro Verde, assestei pontaria num documento  existente no arquivos da Câmara Municipal (um livro de atas) relativo ao ano de 1680.

A folhas tantas surgiu-me o registo de uma Postura Municipal reportada ao “ROL DOS PARDAIS”. Claro que, ávido de conhecimento, tal como o caçador disposto a saborear a peça em que põe a mira, não larguei o gatilho até chegar ao fim da leitura.

LEBRE É SEMPRE LEBRE.

Um «par do reino» (leia-se do território deste Clube) onde me considero enfiteuta isento de foros, esse «par do reino», dizia, dedicado a estas coisas da caça (quer coleccionando bibliografia, apetrechos atinentes a este desporto e informações que enriqueçam o seu espólio, olhando aos meus cabelos brancos, tem a gentileza de me perguntar, de quando em vez, algo sobre a minha experiência nestas andanças de «corta léguas» através de montes, serras e vales, nomeadamente, naquelas que dão corpo orográfico, cor e forma, ao relevo que rodeia o Montemuro e a Nave (na Beira Alta), às quais se soma a peneplanície alentejana, na zona de Castro Verde e Mértola.