Trilhos Serranos

REFLEXÕES

Presumo não haver serrano nato, calcorreador de montes e brenhas montemuranas, a guardar gados ou à caça, que não saiba distinguir uma “urgueira” de uma “giesta”, um “tojo” de um “codesso” e que, mesmo empiricamente, ignore o substantivo coletivo de cada um desses arbustos: um urgueiral, um giestal, um tojal e um codessal.

NA COSTA ORIENTAL DA ÁFRICA

Já há tempos, neste meu espaço, me reportei a um amigo e colega de estudos, lá nas longínquas costas banhadas pelo Índico. Era natural de Britiande, Lamego e os ares nortenhos que ambos respirámos por estas bandas, deram o seu contributo à nossa aproximação de companheirismo na luta que travávamos no campo da HISTÓRIA.

O MEU ASSOBIO

Creio não haver palmo de chão nos montes que rodeiam CUJÓ onde não estejam gravadas as notas do meu assobio labial. Menino ainda, tal como tantos outros meninos, cedo fui incumbido de levar os gados para os montes a comer matos e a beber nas fontes. Se havia companhia por perto era certo o jogo da malha, da carreirinha, do rebolo ou da cochina, ou outra brincadeira de canalha amiga e, às vezes, também briga.

PASSADO VIVO

Quem navega nos suportes de escrita analógicos, que não só os trazidos pelas novas tecnologias (das quais faço uso, com muito proveito) cirandando pelas ruas e ruelas da nossa vila ou pelas suas povoações aninhadas na serra, tem sempre que contar, que divulgar e que aprender. Falo de livros e de jornais. 

GENTE DA TERRA - GENTE ESQUECIDA

Por sugestão do General José Agostinho Melo Ferreira Pinto, cidadão de Castro Daire, atento aos trabalhos que tenho andado a publicar sobre as «nossas terras e as nossas gentes», incluindo as pessoas mais graduadas e as mais humildes, interpelou o meu silêncio sobre o Doutor Albano Pereira Júnior (já falecido) natural de Santa Margarida, catedrático que foi da Faculdade de Farmácia de Lisboa.