HISTÓRIA
No capítulo anterior fui buscar aos alforges da LITERATURA a expressão de Camões: «é fraqueza desistir de cousa começada» (in «Os Lusíadas», Canto I, est. 40), expressão válida nesta nossa caminhada sobre o PASSADO e o PRESENTE, acrescida da lição ética que as gerações atuais do «copy/paste» podem aproveitar «dando a César o que é de César».
É que, procurando eu incessantemente garimpar o filão de ouro que é a HISTÓRIA LOCAL, um dos meus interlocutores, com a boa vontade de me ser prestável, apresentou-me um texto impresso em folhas A4, que, nada mais, nada menos, tinha sido escrito por mim. A geração que o copiou, como vai sendo hábito nos nossos estabelecimentos de ensino, básicos e superiores, «esqueceu-se» de referir a «fonte» onde foi saciar a sede de saber. Devem, pois, professores e alunos, corrigir essa forma de investigar e divulgar conhecimento e evitar que os meios de comunicação os divulguem como «plágios», distinto de PELÁGIOS que teráão lugar nestes apontamentos, lá mais para diante.