Trilhos Serranos

ARREDORES DE VILA POUCA

V.POUCANos arredores de Vila Pouca

Encontrei um velho souto.

O povo, que não é louco

E na tradição sabe o que diz,

Para gente que não é mouca

Afirma dever-se a D. Dinis.

PASSADO E PRESENTE

Deambulando pelos meus arquivos fotográficos, relembrando passeios que fazia pela serra do Montemuro e povoações, nos tempos em que era acompanhado pela minha esposa, MAFALDA, sempre em estudo, fui parar à Pombeira, ali mesmo atrás de Lamelas. Assim:

OS CINQUENTA ANOS COMEMORATIVOS DE  «QUANDO OS LOBOS UIVAM»

Cinquenta ano depois da publicação de «Quando os Lobos Uivam» realizou-se na aldeia de Soutosa, concelho de Moimenta da Beira, no dia 15 de Junho do corrente, junto da velha morada de Aquilino Ribeiro, atualmente património da Fundação com o seu nome uma cerimónia comemorativa da edição do livro citado.

A  HISTÓRIA E A VIDA

Morena, olhos grandes, cabelos pretos, muito pretos, lisos e luzidios, tinha a aparência física de uma mulher moura ou de indiana.

Conhecemo-nos numa aula de FILOSOFIA, no “Externato Marques Agostinho”, em Lourenço Marques. Namorámos e casámos. E não foram poucas as pessoas, amigas ou simplesmente conhecidas, que, tomando-me, sem dúvida, por caucasiano, a tomavam a ela, não raras vezes, como originária da Índia.

Não. Não era, mas, com efeito, parecia.

NÓS E A NATUREZA

No texto que aqui deixei, há tempos,  sobre o meu NASCIMENTO, aludi às MEZINHAS usadas na época para facilitarem o PARTO, entre as quais o CHÁ DO CORNELHO. A ele retorno, acrescentando, lá mais para diante o uso que nós, pastorinhos de escola, fazíamos da DEDALEIRA, planta conhecida também  por CAÇAPEIRO.  Pretendo, ao fim e ao cabo, vincar a relação estreita que o camponês era forçado a ter com a NATUREZA e dela tirar proventos, proveito e conhecimento.