Trilhos Serranos

PELO MUNICÍPIO DE CASTRO DAIRE

Num apontamento anterior reportei-me ao ressuscitar da profissão de GUARDA-RIOS recentemente aprovada na Assembleia da República. E ao falar também dos CANTONEIROS, longe estava de pensar voltar ao tema com as ilustrações que se seguem.

PEDRAS COM ALMA

Engameladas

Puídas

Com séculos de história

Estão as escadas

Da minha moradia

Restaurada.

ASINUS ASINUM FRICAT

É isso. Nesta sociedade moderna, século XXI, que se pretende seja inclusiva, os “velhos”, os “idosos”, cada vez mais numerosos, mais longa vida, devido ao avanço da ciência, associados à hodierna dinâmica familiar, migração e/ou emigração, filhos separados dos pais, netos longe dos avós, impõe aos governos medidas políticas e obrigações sociais nunca pensadas nem sonhadas em gerações passadas, tempo de  comunidades rurais em definhamento, por força da desertificação e abandono dos campos, volvidos com o tempo polos de repulsa. Os empregos e “melhor vida” estão nas grandes urbes, volvidos, com o tempo, polos de atração e de encanto.

O BEM E O MAL

Anda o diabo à solta, mesmo à porta da igreja. Ele pertencia à escolta do Criador, mas, por inveja, querendo ser também SENHOR, revoltou-se contra o pai e este, num ai, estava-se mesmo a ver, vingativo, de castigo sem igual, em modos pouco ternos, fez dele Lucifer, senhor do mal e dos infernos.

RUINAS NO MONTE DA LAPA

Quem, neste princípio do século XXI, se interroga sobre o passado histórico das aldeias do concelho de Castro Daire, ainda encontra na memória oral dos anciãos as informações que S. Joaninho caprichava na sua produção de «queijos» de leite de cabra e de vaca e de que as aldeias do Vilar e da Carvalhosa se projetavam no concelho e arredores pela qualidade da produção de manteiga de vaca, com sal ou sem ele.