Trilhos Serranos

NÓS E A ARTE

Presumo não haver ser humano que, num qualquer momento, não volva os olhos para o passado e deixe de se interpelar sobre os caminhos que fizeram de nós quem somos, seres sociais, racionais, emocionais, artistas, uns e mais do que outros. Sobre o legado que herdámos e aquele que, pensando nisso ou não, estamos condenados a legar aos nossos vindouros. Esse legado sobre o qual deixaremos a patine dos nossos gostos, da nossa razão e das nossas emoções, da nossa forma de ser e de estar no mundo.

GEMINAÇÃO

Em 2016, reportando-me ao meu livro “Afonso Henriques, História e Lenda”, deixei no meu site “trilhos-serranos.pt duas crónicas onde sugeri a GEMINAÇÃO dos concelhos de CASTRO VERDE  e de  CASTRO  DAIRE.

VERBO E VERSO

Sou avesso ao complicómetro

Simplificar tem sido o meu lema

Agito as águas como quem rema

Impelido pelo simplificómetro,

Isso, tirante o meu nascimento

Que já foi há muito, muito tempo

E dito fica, para não haver enganos,

Que foi há oitenta e três anos.

OFERTA DE LIVROS

Saídos que foram do prelo os meus livros “RODA ENJEITADA” e “PEGADAS MINHAS”, os quais incluem conteúdos relativos aos concelhos de CASTRO VERDE e de CASTRO DAIRE, (TERRAS E GENTES) afigurou-se-me ser de elementar justiça e natural obrigação oferecer esses dois TÍTULOS às BIBLIOTECAS MUNICIPAIS de cada um destes CONCELHOS.

FALECEU UM AMIGO

Conheci-o, há muitos anos, como funcionário da Câmara Municipal de Castro Daire, nas funções de topógrafo.

Jovem, natural de Cotelo, freguesia de Gosende, pessoa educada e de poucas falas, nunca precisei dos seus servíços, mas sabia-o prestável e atencioso para com todos aqueles que dele necessitassem.