NÓS E A ARTE
Presumo não haver ser humano que, num qualquer momento, não volva os olhos para o passado e deixe de se interpelar sobre os caminhos que fizeram de nós quem somos, seres sociais, racionais, emocionais, artistas, uns e mais do que outros. Sobre o legado que herdámos e aquele que, pensando nisso ou não, estamos condenados a legar aos nossos vindouros. Esse legado sobre o qual deixaremos a patine dos nossos gostos, da nossa razão e das nossas emoções, da nossa forma de ser e de estar no mundo.