Trilhos Serranos

A RESISTÊNCIA DOS TOPÓNIMOS

Nas últimas semanas, deste mês de outubro de 2022, tenho andado a calcorrear terras que atualmente integram a Freguesia de Monteiras, a propósito do Rio Paivó e TOPÓNIMOS que acompanham as suas margens, ao longo de todo o seu curso, desde os  montes dos Testos/Cervela (ou Cervelhaonde nasce,  até ao rio Paiva, onde desagua, a montante da Ponte Pedrinha.

Fiz alguns vídeos  acompanhado por um cidadão natural da Relva, com ascendência à família PEREIRINHA de Cujó. É ele José Ferreira Miguel, Ex-agente da Guarda Nacional Republicana, portanto, ele e mais família, pessoas idóneas para confiar nas informações que todos me prestaram.

OS AMORES DE PEDRO E DE INÊS SERRANOS

Ter sido nado e criado na serra, ter calcorreado muitas das aldeias serranas, ter sido caçador e «ipso facto» obrigado a atravessar rios, ribeiros, regatos, a vau, sobre um pontêlo granítico de toneladas, apoiado engenhosamente nas suas margens por mãos de hábeis e experientes pedreiros, ter falado com muita gente, autoriza-me a comparar o mundo camponês a uma biblioteca e cada pessoa ser um livro cheio de narrativas abertas ou fechadas, consoante.

CASTRO DAIRE – GENTE  DA TERRA

São vários os textos e os vídeos que tenho publicado falando de pessoas de Castro Daire, sob o título GENTE DA TERRA. Ora, tendo-me chegado, recentemente, através de um ex-aluno meu,  o link de um GLOBO TERRESTRE (https://tjukanovt.github.io/notable-people)  com a descrição feita a preceito, dividindo, por categorias  (para regozijo do meu aluno e meu) os milhares de nomes nele referenciados como «PESSOAS NOTÁVEIS», mal andaria eu se não trouxesse aos meus TRILHOS SERRANOS  esse link, só porque, entre os milhares de nomes que ali se identificam, se encontra o meu próprio NOME, seguramente para orgulho dos meus pais (se fossem vivos) e, claro está,  meus filhos e netos em cujas veias corre o sangue do meu sangue. 

Não e não. Se prestes me presto a  divulgar a nossa TERRA E AS NOSSAS GENTES, por dever de cidadania e de professor de HISTÓRIA que fui, (com muitos agradecimentos vindos de longe - da emigração- pelo trabalho que tenho deseenvolvido e levado aos confins do mundo) obrigação tenho de me incluir nelas - nessas GENTES - já que, despercebido fico entre as entidades locais ligadas à INVESTIGAÇÃO E CULTURA que, de contrário, elas  orgulhar-se-iam de ver ali, naquele GLOBO TERRESTE, entre tantos, o nome de um CONTERRÂNEO, nado e criado na serra, nada atreito a vénias e bajulações.  Assim:

GENTE DA TERRA

Faleceu, com 95 anos de idade,  o Dr. JOÃO DUARTE DE OLIVEIRA. Para além da advocacia que exerceu durante muitos anos, em Castro Daire, foi Deputado na Assembleia Nacional, e Presidente da Câmara Municipal de Castro Daire, antes do 25 de abril de 1974.

PARA CONSTAR E AVIVAR AS MEMÓRIAS

Fui Presidente da Assembleia Geral da Associação Recreativa e Cultural de Fareja, durante alguns mandatos sucessivos, na altura em que se estava a construir SEDE. E, na circunstância, dei o meu contributo à obra, segundo as minhas disponibilidades profissionais e responsabilidades de função. Era, então Presidente da Associação o senhor Joaquim de Almeida e Secretário o senhor Francisco Gonçalves.

Acompanhei a par e passo a construção da obra e praticamente todo o expediente necessário à receção de subsídios, fossem eles vindos da Câmara Municipal, fossem vindos de outras instituições públicas e até de particulares, tudo passou pelo meu computador e impressora a pedido dos senhores Presidente e Secretário, tal como existem nos meus arquivos digitalizados.

A par disso publiquei várias crónicas na imprensa relativas aos eventos que eram levados a cabo na ASSOCIAÇÃO por forma a enaltecer os méritos das ASSOCIAÇÕES LOCAIS e a necessidade de serem subsidiadas. É assunto que está historiado e não vou aqui repeti-lo, mas, parece-me pertinente trazer à colação, neste ano de 2022, o contributo dado pelo Estado a fim de se terminarmos a obra, um SUBSÍDIO conseguido por diligências minhas, do meu primo Manuel Carvalho Soares e do Presidente da Câmara de V. Nova de Paiva, Engº Diogo Pires. Fiz eco disso em crónicas publicadas, entre as quais destaco a seguinte. Assim: