Trilhos Serranos

O VINHO NA TRAJETÓRIA HUMANA

Adquiri, hoje mesmo, um CÁLICE (copo) de estanho que, em torno do bojo, tem lavradas, em alto relevo, três cenas distintas ligadas ao vinho. No interior da base, também em relevo, podemos ler a palavra  “GRONNINGLAH”.

“IMANES”  PARA TODOS OS AMANTES DA ICONOGRAFIA LOCAL

(BREVEMENTE À VENDA NA “CASA DAS MIUDEZAS”

Na crónica escrita (e também feita em vídeo) que fiz sobre a ESTRADA NACIONAL n.2, publicadas no meu site “TRILHOS SERRANOS”, no YOUTUBE e no FACEBOOK, com enfoque na PONTE ROMANA DE RECONCOS (concelho de Lamego) e outros elementos históricos existentes no “troço urbana” da vila de CASTRO DAIRE, lamentei o facto dos nossos AUTARCAS, deste e de outros concelhos, serem lestos a levantarem a bandeira turística da MÍTICA ESTRADA NACIONAL n. 2 que rasga, longitudinalmente o país de CHAVES até FARO e nada fazerem para que os passantes, de carros, motas e bicicletas, atreitos a cobrirem os coletes e blusões de autocolantes IDENTITÁRIOS das terras que atravessam, levarem somente nos seus PASSAPORTES DE VIAGEM o CARIMBO da localidade e, no que a nós respeita,  do MARCO QUILOMÉTRICO 136, colocado nas proximidades da FONTE DOS PEIXES.

A FONTE DOS PEIXES

Historiador natural do concelho (conhecem outro?) tenho-me pautado por “FAZER HISTÓRIA COM GENTE DENTRO”. E se nos anteriores trabalhos ilustrados ligados ao MONOGRAMA da FONTE DOS PEIXES disse “não questionar a felicidade de tanta gente que nasceu, viveu e morreu” sem ter decifrado a IMAGEM ESCULPIDA EM RELEVO na ESFERA da FONTE onde diariamente iam buscar água para SACIAR A SEDE FÍSICA, lamentei que ninguém, incluindo os nossos autarcas, não sentissem SEDE MENTAL que os levasse a dar sentido aquelas duas LETRAS ENTRELAÇADAS a remeter para as CAPITURARES GÓTICAS das ILUMINURAS, dos FORAIS e dos MISSAIS.

A GRANDEZA DA ARTE MINIATURAL

A HISTÓRIA, na relatividde das coisas do mundo com a marca humanamostra-nos a monumentalidade da ARTE MEGALÍTICA, pré-histórica e também a GRANDEZA DA ARTE MINIATURAL projetada em variadíssimas  formas, sejam as pinturas e gravuras rupestres, sejam os artefatos utilitários portáteis, como pontas de seta, machados, raspadores, moldes de fundição e, bem assim, esculturas humanas de pequeno porte, nomeadamente as estatuetas ligadas à fertilidade.

É assim.  Tal como nem tudo o que é velho é mau, nem tudo o que é novo é bom. O JARDIM PÚBLICO dito antigamente JARDIM SALAZAR foi requalificado. E de jardim virou eirado, todo novo, irado deixou muito povo. E o poeta, de resto,  que também é gente, mais não faz, do que deixar em verso o sentir que se sente.