Trilhos Serranos

A HISTÓRIA E A CULTURA

3 de setembro de 2015

NAU "HISTÓRIA"

Não. Não é a Nau Catrineta que tem muito que contar. Não ando metido em cruzeiros turísticos a passear, nem, à maneira moderna, a exibir, no Facebook, as farroncas de Fernão Veloso, sempre à frente, nas suas aventuras por novos mundos, costumes e gentes. Lembram-se?

AS COISAS E AS GENTES

De há uns tempos para cá, tenho interrompido o telejornal das 20 horas, levanto-me do sofá, desligo a televisão e dou corda aos chinelos até Farejinhas, passando a ponte do rio Paivó, aquele que nasce no Monte dos Testos (Cervela) arredores da Relva (Monteiras),  desagua no Paiva, este no Douro que vai banhar-se no Atlântico, a caldeira que liga continentes e gentes.

IGREJA MATRIZ DE CASTRO DAIRE

Em perfeita consonância com o PAPA FRANCISCO, que é o desejo de ver uma IGREJA CRISTÃ renovada, mais “APOSTÓLICA E MENOS CLERICAL”, um iluminado escultor castrense, PROFESSOR, de seu nome completo JOSÉ LUIS LOUREIRO, congeminou e fundiu em bronze a IMAGEM de um S. PEDRO remoçado, o jovem pescador, diferente daquele S. PEDRO que os crentes se habituaram a ver nos altares e nos andores em dias de procissão, um ancião, de barbas desgrenhadas e chaves na mão.

A ARTE

Não. Pespegado ali, assim mesmo, na parede frontal da Sacristia da Igreja Matriz de Castro Daire, em postura claramente oratória, não, não é Santo António a «pregar aos peixes». Quem se lembra de tal peça oratória escrita e da metáfora nela desenvolvida, pelo Padre António Vieira? Eu a lembro, aqui e agora, recorrendo à forma mais simples, disponível a toda a gente. O GOOGLE:

TEMERÁRIA É A JUVENTUDE

«Conhece-te a ti mesmo», eis o antigo aforismo grego (cujo autor verdadeiramente se ignora) que tenho seguido ao longo da vida, visando não apenas compreender os meus comportamentos, mas também conhecer os comportamentos dos meus semelhantes, para respaldo inteligente do relacionamento civilizado a que está sujeito todo o ser social e político, condenado, de facto, a viver em sociedade e nela deixar (ou não) a sua pegada humana. E pegada humana é a que se segue, posta em letra redonda, para evitar equívocos. Assim: