Trilhos Serranos

PRIMEIRA PARTE

O provérbio que dá título a esta crónica não tem nada de agressivo. Já larguei a moca há muitos anos. Troquei-a pela caneta.  Nunca fui muito hábil a manejar uma e outra, mas faço-me entender e, neste caso, uso o anexim tão só por uma questão de comodismo, já que a semântica que ele carrega se presta perfeitamente a poupar-me trabalho, se presta a que eu, de uma assentada só, arrume  as leituras que fiz dos livros de dois autores distintos que tiveram a gentileza de me oferecer e me chegaram à caixa do correio no espaço de um mês. Face a tal obséquio,  sem nenhum deles me encomendar o sermão, impus-me a obrigação de sobre eles escrever algumas linhas, dando-lhes assim provas públicas de os ter lido. Então lá vai.

 

 

O PROFESSOR DOUTOR AMADEU CARVALHO HOMEM, com página aberta no Facebook, vai colocando naquele seu espaço temas de reflexão e, inteligentemente, vai levando os seus amigos e/ou visitantes a servirem-se e a degustar o que ele põe na mesa, assim como quem não quer a coisa. Um dos últimos acepipes foi colar-se à postura de António Arnaut, defendendo (como ele) que todos os maçons se deviam assumir publicamente, o que logo levantou opiniões PRÓ, CONTRA e OUTRAS, provando assim a pontaria certeira do ARQUEIRO.

POESIA PERFUMADA

Escrita no feminino
Já vi muita versalhada
E vendo, ouvindo e lendo
A poesia perfumada
Eis um autêntico hino
No meio de tanto nada.

CANTE ALTENTEJANO: «PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE»

Pouca gente saberá o prazer que teve um beirão de nascimento (eu próprio) regozijar-se com a notícia de ver elevado a «Património Imaterial da Humanidade» o «Cante Alentejano». E ninguém saberá também o trabalho que tive para «repescar» o texto que transcrevo mais abaixo, publicado em 1993, aquando da representação do Grupo Coral de Odemira, na Feira de S. Mateus em Viseu.