Trilhos Serranos

A BELEZA DELAS

No tempo em que eu já explorava as «potencialidades» da Internet e não as muitas «banalidades» que se vão vendo por aí, agora, no Facebook, escrevi o texto que se segue no meu site «www-trilhos-serranos.com» (há quantos anos, senhores?) de onde o transcrevo, agora, para este meu novo site, com o mesmo título e ilustração. Assim, tal qual:

«Voando na máquina do tempo, conduzida por Frei Bernardo de Brito, «cronista geral e religioso da Ordem de S. Bernardo, Professo no Real Mosteiro de Alcobaça» aterro com ele no topo da Serra do Montemuro, no ano de 1597. Piloto encartado, habituado a navegar sobre o passado e a imprimir para o futuro as marcas do presente vivido, eis o que ele nos diz:

DEBATES ENTRE CANDIDATOS

1-1 - O PRIMEIRO DEBATE

Estive a ouvir com atenção o debate entre o candidato do CDS-PP e do PSD que teve lugar na Rádio Limite, hoje, com início às 19 horas. Felicito o moderador e os candidatos pela forma cordata e civilizada como eles apresentaram as suas ideias para o concelho. Prestei especial atenção ao capítulo da CULTURA e ambos falaram do Grupo de Teatro do Montemuro e, quanto baste, dos grupos folclóricos e das bandas filarmónicas que existem no Município. E por se ficarem por aí, lembrei-me de transcrever algumas palavras que o Presidente da Câmara de Castro Verde (Alentejo) escreveu no editorial de "O Campaniço", o Boletim Municipal daquele concelho, que me é remetido sempre que sai. Assim diz ele: «temos um município que não confunde formação, cultura e educação com foguetório, apitos e flautas». 
Claro, que eu penso como ele. A formação, a CULTURA e a educação, não se podem confundir com «FOGUETÓRIO, APITOS E FLAUTAS». Transcrevo estas palavras pois elas vem mesmo a calhar para mostrar o conceito de CULTURA que os dois candidatos apresentaram. Só para reflectirem.
Nota: este texto foi colocado nas páginas do CDS-PP e do PSD, (dos dois candidatos em presença) logo após o término da primeira parte do debate. 

DEBATE NA RÁDIO LIMITE

1 - CULTURA

Estive a ouvir com atenção o debate entre o candidato do CDS-PP e do PSD que teve lugar na Rádio Limite, hoje, com início às 19 horas. Felicito o moderador e os candidatos pela forma cordata e civilizada como eles apresentaram as suas ideias para o concelho. Prestei especial atenção ao capítulo da CULTURA e ambos falaram do Grupo de teatro do Montemuro e, quanto baste, dos grupos folclóricos, das bandas filarmónicas que existem no Município. E por se ficarem por aí lembrei-me de transcrever algumas palavras que o Presidente da Câmara de Castro Verde (Alentejo) escreveu no editorial de «O Campaniço», o Boletim Municipal daquele concelho, que me é remetido sempre que sai. Assim diz ele: «temos um município que não confunde formação, cultura e educação com foguetório, apitos e flautas».

TERMAS DO CARVALHAL 
UM PROJECTO SEMPRE ADIADO (II)

 E é ainda o cidadão que se assina com as iniciais «J.S.» que em três colunas de «A União» continuam a falar das Termas. Assim:
«A causa primordial do estado primitivo em que as águas se encontram é, segundo dizem, a falta de dinheiro.
Havemos de concordar que esse obstáculo não é de pouca monta, todavia não é, de forma alguma, insuperável.
A questão tem a seu favor o elemento fundamental: a riqueza da água. Riqueza bruta, inexplorada, é verdade mas, em todo o caso, é riqueza e riqueza incalculável.
(…)
O que se tem dado com as Águas do Carvalhal é um pouco, salvo seja, do sintoma do marasmo inepto e de relaxamento criminoso. Porque neste caso não é só o Município, em cujas mãos estão as águas, a perder. É também o público, é também a humanidade que sofre e que exigem do semelhante mais diligência e mais decisão no modo de tratar. Ou explora ou dê a explorar.
Consta-nos que tem havido na mente das vereações que têm passado pela edilidade uma certa relutância a qualquer empresário. O nosso povo persiste ainda dominado por muitos prejuízos, por muitos conceitos antigos na atmosfera dos quais nasceu, cresceu e foi educado. Ora, urge ensinar que as maiores fortunas que existem, os maiores empreendimentos e as melhores casas industriais, comerciais e agrícolas que existem, devem o seu principal influxo ao crédito, à exploração ao negócio especulativo.

TERMAS DO CARVALHAL
UM PROJECTO SEMPRE ADIADO (I)

Do muito que já investiguei sobre as Termas do Carvalhal, cansado de as ter visto, ao longo da história, sempre como bandeira política partidária em tempos de eleições autárquicas, tal como acontece neste ano de 2013, depois de muitos textos publicados e vídeos colocados no Youtube, não resisto a trazer a público o projecto de um cidadão que, interessado naquilo que é nosso, passou as suas ideias a  escrito e deixou para a História (distinta do «foguetório, flauta e pífaro») o seguinte texto, datado de 1912: