UM PROJECTO SEMPRE ADIADO (I)
Do muito que já investiguei sobre as Termas do Carvalhal, cansado de as ter visto, ao longo da história, sempre como bandeira política partidária em tempos de eleições autárquicas, tal como acontece neste ano de 2013, depois de muitos textos publicados e vídeos colocados no Youtube, não resisto a trazer a público o projecto de um cidadão que, interessado naquilo que é nosso, passou as suas ideias a escrito e deixou para a História (distinta do «foguetório, flauta e pífaro») o seguinte texto, datado de 1912:
PRIMEIRA PARTE
O provérbio que dá título a esta crónica não tem nada de agressivo. Já larguei a moca há muitos anos. Troquei-a pela caneta. Nunca fui muito hábil a manejar uma e outra, mas faço-me entender e, neste caso, uso o anexim tão só por uma questão de comodismo, já que a semântica que ele carrega se presta perfeitamente a poupar-me trabalho, se presta a que eu, de uma assentada só, arrume as leituras que fiz dos livros de dois autores distintos que tiveram a gentileza de me oferecer e me chegaram à caixa do correio no espaço de um mês. Face a tal obséquio, sem nenhum deles me encomendar o sermão, impus-me a obrigação de sobre eles escrever algumas linhas, dando-lhes assim provas públicas de os ter lido. Então lá vai.
O provérbio que dá título a esta crónica não tem nada de agressivo. Já larguei a moca há muitos anos. Troquei-a pela caneta. Nunca fui muito hábil a manejar uma e outra, mas faço-me entender e, neste caso, uso o anexim tão só por uma questão de comodismo, já que a semântica que ele carrega se presta perfeitamente a poupar-me trabalho, se presta a que eu, de uma assentada só, arrume as leituras que fiz dos livros de dois autores distintos que tiveram a gentileza de me oferecer e me chegaram à caixa do correio no espaço de um mês. Face a tal obséquio, sem nenhum deles me encomendar o sermão, impus-me a obrigação de sobre eles escrever algumas linhas, dando-lhes assim provas públicas de os ter lido. Então lá vai.
O PROFESSOR DOUTOR AMADEU CARVALHO HOMEM, com página aberta no Facebook, vai colocando naquele seu espaço temas de reflexão e, inteligentemente, vai levando os seus amigos e/ou visitantes a servirem-se e a degustar o que ele põe na mesa, assim como quem não quer a coisa. Um dos últimos acepipes foi colar-se à postura de António Arnaut, defendendo (como ele) que todos os maçons se deviam assumir publicamente, o que logo levantou opiniões PRÓ, CONTRA e OUTRAS, provando assim a pontaria certeira do ARQUEIRO.
POESIA PERFUMADA
Escrita no feminino
Já vi muita versalhada
E vendo, ouvindo e lendo
A poesia perfumada
Eis um autêntico hino
No meio de tanto nada.