Trilhos Serranos

A PNEUMÓNICA DE 1918

Já lá vão ONZE crónicas a falar do mesmo. Esta é a número 12. Desta vez, sem grandes considerações,  vou ficar-me por aquilo que os jornais «Echos do Paiva» e «O Castrense» (ambos publicados em Castro Daire em 1918) , nos informam sobre a «DOENÇA HESPANHOLA», primeiramente assim designada só e depois a «PNEUMÓNICA».

CAMINHOS ANDADOS

Milhares de quilómetros separam os progenitores dos filhos. Os primeiros a viverem longe do mar, na aldeia de Cujó, os segundos a respirarem a maresia do Índico, na cidade de Lourenço Marques. Os quilómetros de distância e os anos de ausência não diluíram os elos de afectos entre uns e outros. Passavam os anos, aumentava a saudade e era o tempo que a comunicação só se fazia por cartas. Os telemóveis e a parafernália de equipamentos que facilitassem a aproximação das gentes por vídeo-conferências e quejandos,  nem vistas, nem sonhadas. Eram milagres do porvir.

ENCONTROS INESPERADOS

Já contei aqui o meu inesperado encontro com o nosso conterrâneo, Adérito Duarte, numa sala de aula no Externato Marques Agostinho, em Lourenço Marques e aludi à minha surpreendente surpresa. Ele professor e eu aluno.

Mas outro encontro inesperado me esperava, lá, nessas terras distantes. E nem imaginam a reação emotiva que, tão longe da nossa terra, significam encontros desses. É como se fossemos todos da mesma família.

ELEIÇÕES

No dia 03/11/2020 postei no mural do meu Facebook a versalhada que se segue ilustrada com um daqueles canários de barrete, tipo rufia de bairro ou líder de gang. Assim

«NO MINÉRIO TRABALHAVA, TRABALHAVA, TODOS GANHAVAM, SÓ EU NÃO GANHAVA NADA»

O COMENTÁRIO feito ontem pelo conterrâneo SALVADOR relativo ao meu “post” com o título “ESGOTOU-SE O FILÃO”, referindo os últimos volframistas de Cujó que lá pelo ESPINHACELO esgravatavam a vida, nomeadamente o tio LAUREANO, o tio JOÃO CAMELITO, o tio ARTUR e os MADALENAS”, comentário a que eu respondi dizendo que também me lembrava deles, acrescentando que “no meu juízo, eram pessoas humildes, mas sérias”, faz-me voltar a eles por deles reter traços comportamentais dignos de nota, para a gente nova. Assim: