Trilhos Serranos

COMÉRCIO LOCAL

Em 2007 publiquei no meu velho site «trilhos serranos» uma extensa crónica sobre o estado em que se encontrava o nosso «comércio tradicional» e quais eram os castrenses que se mantinham firmes na profissão que abraçaram ainda jovens.

APRENDIZAGEM E ENSINO

Desde que me lembro, eu dei sempre por perdido o dia em que não tivesse aprendido ou feito algo de novo.  Sempre que me deitava, sono vem, sono não vem, desbobinava o filme do dia e feliz ficava por ter descoberto que, à minha experiência de vida, tinha, conscientemente, somado algo que não sabia nem tinha feito antes.

Estou com 82 anos de idade e ainda não perdi o hábito de rememorar a agenda do dia. O que fiz, o que devia ter feito e o que não aprendi e devia ter aprendido. E creio que essa “mania” se acentuou com a PANDEMIA que veio alterar a convivialidade social e a sujeitar-me a regras nunca pensadas, nem sonhadas.

O SIGNO: SIGNIFICANTE E SIGNIFICADO

Passados tantos anos, quando menos se espera, essoutra companheira em sonhos me aparece, tal qual era e durante a noite inteira a dormir comigo tece a teia de veleidades, sortilégios e enganos próprios da mocidade.

INGRATIDÃO HUMANA

Quando se chega à minha idade e nos damos ao cuidado de desbobinar a fita cronológica onde está inscrita a nossa vida e a das pessoas que foram nossas amigas, surgem perguntas nunca feitas que, a fazê-las, ainda que tardiamente,  têm todo o sentido e as resposras nos ajudam a entender o nosso semelhante, os SERES HUMANOS que somos nesta teia de relações que travamos nos trilhos da vida. 

(VESSADAS E SEGADAS)

Lembrando algumas tarefas agrícolas do meu tempo - meados do século XX - récitas em que fui ator e agente (agri)cultural no palco de teatro serrano, enquadrado pelas serras do Montemuro, do Marão e da Nave (também dita Leomil), destaco as VESSADAS e as SEGADAS.