GENTE DE BOM GOSTO
Há dias, quatro amigos (o meu primo Manuel Carvalho Soares, o seu cunhado Adriano Costa e outros) convidaram-me a fazer uma curta viagem ao centro do país. Certo de não me levarem por maus caminhos acedi ao convite e lá fomos nós. Virámos costas a Bragança, às suas brasileirinhas e, em direcção ao sul, via IP3, partimos em divertida conversata.
LITERATURA ORAL
Ontem deixei as LETRAS e dediquei-me às ARTES. E no meu mural do Facebook deixei a justificação que abre o texto do qual aqui apresento parte, assim:
Eu, modesto lenhador na floresta das letras que, de podão em punho, persiste em abrir clareiras de conhecimento e de humanidade (usando essa tosca ferramenta de antanho, bem adequada ao corte das silvas) à falta de inspiração para a escrita, desci aos fundos da moradia que habito e, botando mão ao RESTAURO da cabeceira da CAMA DE FERRO onde, em menino e jovem, dormi SONHOS E PESADELOS, cheguei ao fim do dia com o produto que mostro na fotografia ao lado.
TESTAMENTO
Neste tempo
Em que o lúcido pensamento
Está ausente
Na cabeça de tanta gente,
Quero deixar escrito
Bem claro e dito
Enquanto tenho alento
E tino
(Espécie de testamento)
Com vigor
Sereno e vero
Que, se lutador
Fui na vida inteira
Lutador morrer quero
Ao deixar a Terra.