Ele conquista, ele é conquistado
E no eterno jogo do “perde ganha”
Negoceia, batalha, faz guerra
E, depois, submisso ou libertado
(Assim o reza a história)
Cada qual onde pode se amanha
E, lá como cá, onde quer que seja
Ó gente, é da nossa natureza
(Tal como é a vida e a morte)
Com garantida certeza
(Muito mais que a incerta sorte)
O colonizador volve colonizado
E carrega no bornal da memória
Tudo o que foi perdido e ganhado.
Abílio/2019