O seu exaustivo estudo incidiu sobre a NUMERAÇÃO ROMANA e NUMERAÇÃO ÁRABE usadas nas obras ligadas a EXPANSÃO PORTUGUESA. E depois de muito ler e investigar concluiu que o ALGARISMO foi usado, em percentagens mais elevadas na LITERATURA DE VIAGEM do que nos textos produzidos na Corte, por exemplo João de Barros e outros. Isto é, foram os cronistas embarcados e demais “homens práticos” do mar que optaram pelo uso mais frequente do ALGARISMO, diferentemente dos cronistas da CORTE que continuaram a usar preferencialmente a NUMERAÇÃO ROMANA, vinda da Idade Média.
A opção desses cronistas e “homens práticos” não foi uma coisa de somenos, nestes trilhos do homem sobre o GLOBO TERRESTRE e a perceção que ele passou a ter do mundo. A difusão do ALGARISMO seria um contributo decisivo à evolução de todas as ciências conexas. As operações aritméticas tornaram-se muito mais fáceis e, nessa linha de aplicação, também a física quantitativa. Ele serviu de trampolim para a humanidade dar um salto em frente em vários ramos de saber e com ele chegarmos aos tempos de hoje.
Mas, porque carga de água, perguntar-me-ão, eu boto mão aos números, e me ponho para aqui a somar à maneira da ESCOLA PRIMÁRIA, neste tempo das novas tecnologias, neste tempo de navegação nas AUTOS ESTRADAS DO CONHECIMENTO? O que me fez lembrar a MATEMATIZAÇÃO DO REAL e as aulas desse PROFESSOR, cujo curriculum académico está disponível no GOOGLE e eu me honro de o ler e citar aqui?
Fi-lo para, através dos números, melhor entrar no CAMPO ARQUEOLÓGICO DO PENSAMENTO castrense, pensamento revelado nos procedimentos que as pessoas vão tendo sobre a COISA PÚBLICA, nomeadamente nos quantificáveis LIKES e/ou GOSTOS deixados nas páginas do FACEBOOK, face às “postagens” que ali vão deslizando a cada momento, basta para tanto, ser ágil nos polegares e fazer correr a folha para baixo ou para cima. Não importa ser lerdo de raciocínio ou pouco atreito a ler e pensar, já que o pensar e o ler dá trabalho e cansa.
Dito isto, nesta minha saga de provar que o “FACEBOOK É UMA LIÇÃO”, pelo muito que nele aprendo a navegar neste “mare magnum” democrático, onde, como já disse noutras postagens, coabitam pacificamente a FUTILIDADE e o COMENTÁRIO elaborado e fundamentado, fruto de investigação e estudo, atento que estou à «espuma dos dias» e às ONDAS desse mar, eis-me de vela içada e disposto a subir ao mastro, soltar a vela e atracar num porto que muito bem conheço “de visu” e de estudo, a saber: o MOSTEIRO DA ERMIDA.
No dia 18 de junho foi prantada no DIÁRIO DE BORDO um conjunto de 15 fotos ligadas a esse monumento. A primeira, com destaque, mostra-nos a escultua humana lavrada num modilhão da cornija, um homem nu, com cabeça de ET e um volumoso par de tomates. As restantes mostram-nos várias peças arquitetónicas, das quais eu possuo fotos antes das chuvas ácidas nelas terem deixado mossa. É que nestas coisas da História e do património há sempre quem chegue primeiro. E não fica mal a quem chega depois, reconhecê-lo.p, bem pelo contrário. Essa «postagem, como se mostra ao lado, hoje, dia 22, às 10,15 contava com 21 GOSTOS e nomes.
Mal aportei nesse cais, e vi a afluência de tantos passageiros, olhei em redor e, parecendo-me que o timoneiro do barco ignorava tudo o mais que, HÁ ANOS, se conhece - via Internet - desse porto de chegada, dei-me ao trabalho de associar os estudos e reflexões disponíveis online, pelo que me foi muito fácil anexar os links que mais abaixo se repõesm, destinados aos curiosos e estudiosos nesta matéria de marinhagem e esteja interessado em aplicar no seu estudo a MATEMATIZAÇÃO DO REAL, acima evocada por mim. Será uma maneira de, através de NÚMEROS, entrar no CAMPO ARQUEOLÓGICO DO PENSAMENTO e, espaço devidamente esquadrinhado á superfície, pá, picareto, crivo, peneira e pincél em ação, começar a escavar e, de estrato em estrato, ir ao fundo de estudo, ou ficar-se feliz e contente pelo o “achado” que surgiu no primeiro “estrato” escavado, v.g. o estrato à flor do solo. Ora vejam-se os links que colei no espaço destinado aos COMENTÃRIOS: