REQUALIFICAÇÃO DO JARDIM PÚBLICO
Em 14 de Fevereiro de 2012, partilhei na minha página do facebook o desenho que ilustra este apontamento, com a devida explicação e razão de ser dadas nessa altura. A partilha recebeu, de imediato, vários comentários de «amigos», e de munícipes atentos, sempre interessados naquilo com que vou preenchendo nessa minha página, bem como de alguns esclarecimentos meus suplementares.
Ora, como estamos em tempo de eleições autárquicas, achei oportuno relembrar o assunto aqui, neste meu site (outro espaço de comunicação que mantenho com o mundo) para o caso de algum dos candidatos interessados na requalificação do Jardim Público, aproveitarem algo da ideia publicada ou a rejeitarem por terem outra mais consentânea com os tempos e com a dinâmica e vida que aquele espaço merece, tirando de lá aquele mamarracho a que chamam «quiosque». Aí vai, tal qual:
1 - Abílio Pereira de Carvalho: Em 1995 ilustrei uma crónica que publiquei no jornal «Notícias de Castro Daire» com o esquiço frontal do solar das Carrancas, que aqui se anexa. Sugeria, fundamentadamente, que sob a estrada das Carrancas, fossem abertas pequenas lojas destinadas ao artesanato, jornais, etc. etc. na esperança de que, quando se fizesse a requalificação do Jardim Público esta ideia viesse a ser aproveitada. Ela aqui fica «de borla», tal era o título da crónica publicada. 14 de Fevereiro de 2012, às 14:04
2 - José Manuel Santos Ferreira: Eu lembro-me. E gostei da ideia. 14 de Fevereiro de 2012 às 14:51
3 - Aldeia de Farejinhas: Ótima ideia, espero que quem de direito a aproveite para tirar algum proveito dela!!! 14 de Fevereiro de 2012 às 15:45
4 - Abílio Pereira de Carvalho: Também achei importante nessa data e acho importante ainda hoje. Tive, então, a paciência de fazer o desenho no Paint quando o trânsito naquela rua ainda funcionava na direcção que os carros levam. Já lá vai uma eternidade e o poder local ignorou completamente uma ideia que dinamizava o Jardim Público. Na altura, o proprietário da Serração dos Casais de D. Inês (hoje falecido) garantiu-me que fazia as obras sem encargos para a Câmara desde que esta lhe concedesse esses espaços, num período de 10 anos. Às vezes as obras públicas fazem-se sem dinheiro dos contribuintes. Haja ideias e protocolos bem estudados. 14 de Fevereiro de 2012 às 15:52 ·
5 - Amandio Cireneu: É com agrado que vejo esta ideia ,meu pai à trinta e muitos anos quando veio de Angola apresentou uma proposta a Câmara para ali abrir um café/restaurante e até hoje nem resposta obteve, é uma pena! Pode ser que seja desta que ali se faça algo de proveito para esta vilinha. 14 de Fevereiro de 2012 às 17:39
6 - Pedro Figueiredo: É uma bela ideia, não a conhecia, pois em 95 certamente não lia o NCD, mas passados estes anos continua actual! Hoje, nesta eraa das redes na net, é muito mais fácil divulgar ideias como esta! 14 de Fevereiro de 2012 às 21:59
7 - Helio Reis Também eu, enquanto fui funcionário da autarquia, dei uma ideia em tudo semelhante, mas, que em vez de contemplar várias lojas, previa apenas a abertura de um pequeno espaço por baixo da rua para substituir o "quiosque". Essa ideia, como outras, deve ter morrido numa gaveta qualquer. 15 de Fevereiro de 2012 às 10:09 ·
8 - Abílio Pereira de Carvalho: Meu caro Hélio, nunca alguém pode dizer que é senhor absoluto das ideias que visam o interesse colectivo. Não duvido da sua palavra e diligências, mas gostaria de saber se fez dessa ideia um esquiço ou documento e se os publicou algures, ou guarda nos seus arquivos, pois assim já seríamos dois sintonizados publicamente no assunto, ao qual não nos ligaram patavina.15 de Fevereiro de 2012 às 18:17
9 - Helio Reis: Por acaso não fiz qualquer esboço. O tema foi abordado em algumas reuniões e conversas no âmbito do trabalho que era desenvolvido pelo GTL e também em algumas conversas informais com membros do executivo. Como disse, a ideia não pegou, à semelhança de muitas outras. Talvez devesse ter ido mais longe e insistido mais. No entanto, algumas outras ideias pegaram, talvez não exactamente conforme as tinha idealizado, mas ainda assim, tiveram continuidade, até depois de ter terminado o meu trabalho na autarquia. 15 de Fevereiro de 2012 às 21:09
10 - Márcio Pinto: Desculpai a minha ousadia, concordo plenamente com a ideia de aproveitar aquele espaço, só acho que deveriam ser "galerias" em arco. 15 de Fevereiro de 2012 às 21:57 ·
11 - Manuel Paiva Loureiro Óptima ideia. Desconhecia totalmente esta nobre visão. A autarquia deve valorizar todos os espaços públicos a favor do seu cidadão. 15 de Fevereiro de 2012 às 23:27 ·
12- Abílio Pereira de Carvalho Ainda e só mais um esclarecimento ao meu amigo e ex-aluno Hélio Reis, só para situar cronologicamente as ideias no tempo relativas ao projecto a executar sob a rua das Carrancas, destinado a lojas para artesanato, jornais, etc.. O desenho e a ideia que apresentei foram publicadas no «Notícias de Castro Daire» em 1995 e, tanto quanto sei, o meu amigo só dez anos depois é que esteve ao serviço na Câmara Municipal. Ser pioneiro destas ideias é mérito que reivindico, sem favor. É só ler o jornal cujo número e data estão devidamente referidos na imagem. 16 de Fevereiro de 2012 às 16:11
13 - Helio Reis Professor, nunca foi minha intenção colocar a sua ideia e o pioneirismo da mesma em causa. O meu comentário teve apenas o propósito de reforçar a ideia de que, apesar de, por duas vezes, a mesma ideia ter sido proposta, em nenhuma ocasião ela obteve acolhimento. Longe de mim a ideia de lhe retirar o mérito a quem ele merece. Aliás, desconfio que em relação ao Professor, como mente irrequieta que é, e na qual me revejo, mais ideias dignas de serem tidas em consideração deverão ter ficado esquecidas numas gavetas perdidas. 16 de Fevereiro de 2012 às 19:00