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quinta, 08 agosto 2013 15:12

AUTÁRQUICAS, 2013 (4)

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REQUALIFICAÇÃO DO JARDIM PÚBLICO

Em 14 de Fevereiro de 2012, partilhei na minha página do facebook o desenho que ilustra este apontamento, com a devida explicação e razão de ser dadas nessa altura. A partilha recebeu, de imediato, vários comentários de «amigos», e de munícipes atentos, sempre interessados naquilo com que vou preenchendo nessa minha página, bem como de alguns esclarecimentos meus suplementares.
Ora, como estamos em tempo de eleições autárquicas, achei oportuno relembrar o assunto aqui, neste meu site (outro espaço de comunicação que mantenho com o mundo) para o caso de algum dos candidatos interessados na requalificação do Jardim Público, aproveitarem algo da ideia publicada ou a rejeitarem por terem outra mais consentânea com os tempos e com a dinâmica e vida que aquele espaço merece, tirando de lá aquele mamarracho a que chamam «quiosque». Aí vai, tal qual:


Jardim-museu1 -  Abílio Pereira de Carvalho: Em 1995 ilustrei uma crónica que publiquei no jornal «Notícias de Castro Daire» com o esquiço frontal do solar das Carrancas, que aqui se anexa. Sugeria, fundamentadamente, que sob a estrada das Carrancas, fossem abertas pequenas lojas destinadas ao artesanato, jornais, etc. etc. na esperança de que, quando se fizesse a requalificação do Jardim Público esta ideia viesse a ser aproveitada. Ela aqui fica «de borla», tal era o título da crónica publicada. 14 de Fevereiro de 2012, às 14:04 

2 -  José Manuel Santos Ferreira: Eu lembro-me. E gostei da ideia. 14 de Fevereiro de 2012 às 14:51

3 - Aldeia de Farejinhas: Ótima ideia, espero que quem de direito a aproveite para tirar algum proveito dela!!! 14 de Fevereiro de 2012 às 15:45 

4 -  Abílio Pereira de Carvalho: Também achei importante nessa data e acho importante ainda hoje. Tive, então, a paciência de fazer o desenho no Paint quando o trânsito naquela rua ainda funcionava na direcção que os carros levam. Já lá vai uma eternidade e o poder local ignorou completamente uma ideia que dinamizava o Jardim Público. Na altura, o proprietário da Serração dos Casais de D. Inês (hoje falecido) garantiu-me que fazia as obras sem encargos para a Câmara desde que esta lhe concedesse esses espaços, num período de 10 anos. Às vezes as obras públicas fazem-se sem dinheiro dos contribuintes. Haja ideias e protocolos bem estudados. 14 de Fevereiro de 2012 às 15:52 ·

 5 - Amandio Cireneu: É com agrado que vejo esta ideia ,meu pai à trinta e muitos anos quando veio de Angola apresentou uma proposta a Câmara para ali abrir um café/restaurante e até hoje nem resposta obteve, é uma pena! Pode ser que seja desta que ali se faça algo de proveito para esta vilinha. 14 de Fevereiro de 2012 às 17:39 

 6 - Pedro Figueiredo: É uma bela ideia, não a conhecia, pois em 95 certamente não lia o NCD, mas passados estes anos continua actual!  Hoje, nesta eraa das redes na net, é muito mais fácil divulgar ideias como esta! 14 de Fevereiro de 2012 às 21:59 

7 -  Helio Reis Também eu, enquanto fui funcionário da autarquia, dei uma ideia em tudo semelhante, mas, que em vez de contemplar várias lojas, previa apenas a abertura de um pequeno espaço por baixo da rua para substituir o "quiosque". Essa ideia, como outras, deve ter morrido numa gaveta qualquer. 15 de Fevereiro de 2012 às 10:09 ·

 8 - Abílio Pereira de Carvalho: Meu caro Hélio, nunca alguém pode dizer que é senhor absoluto das ideias que visam o interesse colectivo. Não duvido da sua palavra e diligências, mas gostaria de saber se fez dessa ideia um esquiço ou documento e se os publicou algures, ou guarda nos seus arquivos, pois assim já seríamos dois sintonizados publicamente no assunto, ao qual não nos ligaram patavina.15 de Fevereiro de 2012 às 18:17 

 9 - Helio Reis: Por acaso não fiz qualquer esboço. O tema foi abordado em algumas reuniões e conversas no âmbito do trabalho que era desenvolvido pelo GTL e também em algumas conversas informais com membros do executivo. Como disse, a ideia não pegou, à semelhança de muitas outras. Talvez devesse ter ido mais longe e insistido mais. No entanto, algumas outras ideias pegaram, talvez não exactamente conforme as tinha idealizado, mas ainda assim, tiveram continuidade, até depois de ter terminado o meu trabalho na autarquia. 15 de Fevereiro de 2012 às 21:09 

 10 - Márcio Pinto: Desculpai a minha ousadia, concordo plenamente com a ideia de aproveitar aquele espaço, só acho que deveriam ser "galerias" em arco. 15 de Fevereiro de 2012 às 21:57 ·

 11 - Manuel Paiva Loureiro Óptima ideia. Desconhecia totalmente esta nobre visão. A autarquia deve valorizar todos os espaços públicos a favor do seu cidadão. 15 de Fevereiro de 2012 às 23:27 · 

 12- Abílio Pereira de Carvalho Ainda e só mais um esclarecimento ao meu amigo e ex-aluno Hélio Reis, só para situar cronologicamente as ideias no tempo relativas ao projecto a executar sob a rua das Carrancas, destinado a lojas para artesanato, jornais, etc.. O desenho e a ideia que apresentei foram publicadas no «Notícias de Castro Daire» em 1995 e, tanto quanto sei, o meu amigo só dez anos depois é que esteve ao serviço na Câmara Municipal. Ser pioneiro destas ideias é mérito que reivindico, sem favor. É só ler o jornal cujo número e data estão devidamente referidos na imagem. 16 de Fevereiro de 2012 às 16:11 

 13 - Helio Reis Professor, nunca foi minha intenção colocar a sua ideia e o pioneirismo da mesma em causa. O meu comentário teve apenas o propósito de reforçar a ideia de que, apesar de, por duas vezes, a mesma ideia ter sido proposta, em nenhuma ocasião ela obteve acolhimento. Longe de mim a ideia de lhe retirar o mérito a quem ele merece. Aliás, desconfio que em relação ao Professor, como mente irrequieta que é, e na qual me revejo, mais ideias dignas de serem tidas em consideração deverão ter ficado esquecidas numas gavetas perdidas. 16 de Fevereiro de 2012 às 19:00 

 

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.