ROUBO DESCARADO
Quando descobri (quase seis anos depois do alojamento original, em 2010) que o meu vídeo relativo à LENDA DA SENHORA DA LAPA (aquela do “salabardo” ter sido engasgado com os novelos de uma tecedeira), contada diretamente para a minha câmara de filmar, em Cujó, pelo meu cunhado João Duarte Bernardo, corria no Youtube sem a minha ficha técnica original, substituída que foi por outra, da autoria de tão criativo investigador, denunciei o caso à Equipa do Youtube e fiz eco disso mesmo na página do Facebook «AMIGOS DE CUJÓ». O assunto deu polémica e ali aportaram atitudes proclamatórias muito virtuosas, a coberto dos senhores ZELADORES DO CULTO, apesar de se revelarem muito pouco ZELADORES DA VERDADE.
A minha denúncia recebeu o acolhimento de muita gente de bem, postando os seus liks, em apoio do meu protesto, mas alguém houve que, versando o mesmo assunto, se colocou, direta e indiretamente, por ação e omissão do lado daquele ou daqueles que me tinham “surripiado” a autoria da investigação, recolha, montagem e realização do vídeo.
O administrador da página, face ao calor da polémica, entendeu “apagar” tudo e da minha parte, esclarecido que estava o caso, nem mais uma palavra, até que o YOUTUBE, respondendo à minha denúncia, removeu, sem apelo nem agravo, o «embuste» que tinha sido feito, à vista de «todo o mundo».
Recapitulo, aqui, neste meu espaço, para MEMÓRIA FUTURA:
A - «1 de dezembro de 2018
LENDA DA SENHORA DA LAPA
Como tratei aqui, nesta página (AMIGOS DE CUJÓ) o melindroso caso do ROUBO do vídeo da minha autoria, com o título em epígrafe, lenda recolhida em Cujó, contada pelo meu cunhado João Duarte Bernardo, alojado no Youtube, no qual alguém de má fé, desrespeitando os DIREITOS DE AUTOR, sobrepôs, à minha FICHA TÉCNICA final um símbolo lupino e designação SCOPUS CRUOR (ver fotos mais abaixo) chamando a si a autoria desse trabalho, aquele que, se bem se lembram, foi causa de acesa polémica entre mim, ZELADOR DA VERDADE, e algumas pessoas ditas “ZELADORES DO CULTO”, tem cabimento tornar público, neste mesmo espaço, que a EQUIPA DO YOUTUBE, face aos COMENTÁRIOS DE DENÚNCIA e FORMULÁRIO DIGITAL que junto dela fiz contra esse DESCARADO ROUBO, procedeu diligentemente à sua REMOÇÃO e hoje só o vídeo ORIGINAL da minha autoria está disponível ao público.
Para que conste e se mostre que a VERDADE estava do meu lado e não das irritações e argumentos falaciosos e lamentáveis dos ZELADORES DO CULTO, aqui deixo essa informação e cópia do FORMULÁRIO DIGITAL que preenchi para que a EQUIPA DO YOUTUBE procedesse conforme a LEI na DEFESA DOS DIREITOS DE AUTOR.
E procedeu
COMENTÁRIOS RECEBIDOS,
1- Nuno Duarte
«Esperamos que aqueles que praticaram o roubo, venham a terreiro para pedir perdão pelo pecado cometido.....»
2 - Celestino Pereira
«Abílio, creio não ser mal nenhum sabermos que depois da tempestade veio a bonança, isto é, o entendimento e a aceitação/compreensão. Quem ajuizou e decidiu foram os responsáveis do youtube…»
3 - António Carvalho
«Sobrescrevo plenamente o comentário até porque os amigos de cujo sabem que não cabia ao grupo derimir o conflito,não deixando porém de se interessarem pela verdade que os intervenientes esgrimiram publicamente.Pela entidade responsável pelo cumprimento da legalidade,sabe-se que houve de boa ou má fé incumprimento da lei dos direitos de autor e colmatando assim o episódio.
4 - Abílio Pereira de Carvalho, aludindo ao «comentário» anterior:
«Então, como agora: “o mar enrola na areia»
5 - Ana Duarte
«O seu a seu dono Dr. Abilio Pereira deCarvalho»
6 - Elisa Camacho
«Concordo plenamente. Um abraço»
7 - Abraão Pereira
«Gostei de saber que quem gere o YouTube deu razão a quem de direito a têm. E quem virou costas todo ofendido devia aprender a lição»
8 - Abílio Pereira de Carvalho
«Ora aqui está o COMENTÁRIO que se tornava necessário. É que nessa polémica, alguns dos protagonistas, numa clara inversão dos valores, apesar de se intitularem ZELADORES DO CULTO, não só ficaram ofendidos mas também me julgaram culpado por ter vindo a público denunciar o EMBUSTE, o ROUBO e defender a autoria daquilo que era meu. Daquilo que RESULTOU da investigação e do registo do produto investigado. Isso dá trabalho. O Youtube, feita a denúncia, fez ECLIPSAR a ousadia desses assaltantes e tardam a aparecer aqueles que, em vez de se porem do meu lado, se puseram contra mim. Valha o caso de, na altura, ter havido muitos LIKES a meu favor, vindos dos meus conterrâneos (e não só) e somente um LIKE, repito, somente um LIKE posto nos textos da parte contrária. Ainda há gente de bem, ao lado de tanta HIPOCRISIA.»
Dito isto, no dia 8 de Dezembro voltei à página, dizendo:
B - 8 de dezembro de 2018
O FACEBOOK É UMA LIÇÃO
LENDA DA SENHORA DA LAPA
Desfeito que foi o embuste praticado pelo SCOPUS CRUOR acerca do meu vídeo com o título em epígrafe e, atendendo aos extensos textos proclamatórios assinados pelos ditos “ZELADORES DO CULTO”, colocando-se do lado dos LADRÕES em vez de apoiaram a VERDADE e a JUSTIÇA por mim defendida e denunciada, para esclarecimento cabal e último, isto é, para que, “o mar não continue a enrolar na areia” (que o mesmo é dizer, enrolar na CONFUSÃO das conveniências) transcrevo, o excerto do texto que acerca disso publiquei nesta página, no dia 19 de agosto p.p., acompanhado da respetiva foto.
Que sosseguem, pois, as consciências “desassossegadas”, pois a minha sossegada ficou a partir do momento em que a EQUIPA DO YOUTUBE, por denúncia minha, REMOVEU daquele espaço a peça cuja autoria e mérito me eram devidos, como AUTOR.
Assim, tal qual:
“Para que ninguém tenha dúvidas e conheça o nome dos “finórios” que hoje, no mundo digital, (usando a técnica do “copy/paste”=mão leve de carteirista) substituíram aqueles que se postavam nas encruzilhadas dos caminhos para se apoderarem do ALHEIO, aqui deixo (como ilustração) a “captura do ecrã” onde todos podem ler “SCOPUS CRUOR” (autor da tarefa) e o COMENTÁRIO que acrescentei e se mantem online. É que, ao contrário do que certamente pensou a pessoa ou a instituição que desonestamente procedeu dessa forma, retirando a FICHA TÉCNICA ao vídeo original, ROUBANDO-ME os CRÉDITOS da investigação, realização, montagem e divulgação, procedendo assim, dizia, esqueceu-se que eu não era o “salabardo”, e que, não sendo, ia ficar “engasgado com os novelos da tecedeira”. E não ficando engasgado, nem acreditando nessa patranha, aqui estou a puxar os fios da verdade e a deixar, seguramente, ENGASGADOS (se alguma vergonha e moral tiverem) todos os que se armam em investigadores e divulgadores do nosso património histórico e lendário, sentados atrás de um computador, sem gastarem a sola dos sapatos a investigar no terreno e a carregar com as correspondentes despesas de deslocação e paciência.
E não há INVESTIGADOR SÉRIO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS que ignora a mais elementar obrigação DEONTOLÓGICA de atribuir “o seu a seu dono”.
E dou o caso por encerrado, sem ressentimentos nem agravos. Basta que ele fique como lição».
E dei. Porém, ao repô-lo neste meu espaço, devidamente ilustrado, mais não viso do que deixá-lo para MEMÓRIA FUTURA (de fácil consulta) fora dos «HUMORES E AMORES» do administrador da página «AMIGOS DE CUJÓ» que resolveu «apagar» os primeiros textos da polémica. Eu não tive nada a ver com esse «apagão». Sou mais pela «luz» do que por falta dela.