Abílio Pereira de Carvalho Graças aos clichês que David Garcês, taxista de profissão (falecido), me ofereceu, é possível partilhar hoje convosco este Miradouro. É um equipamento de «vista» e de «lazer» que, levantado aqui, neste ponto da vila, perto do velho Hospital da Misericórdia, desapareceu nas malhas do tempo. Ele viu passar por si curiosos amantes de paisagens, fotógrafos diligentes a captar imagens, vilãos na cavaqueira em horas vagas, crianças nas suas brincadeiras traquinas e ouviu a angústia dos tuberculosos à espera de cura, recolhidos na Escola Conde Ferreira quando ela deixou de o ser substituída pela Escola António Serrado. Nestes meus «posts», como é bem notório, espero que os meus amigos vejam «história com gente dentro». 26 de Março de 2012 às 13:16 ·
Amadeu Homem, Com as suas palavras, vêem de certeza ! Um abraço, Colega ! 26 de Março de 2012 às 13:19 ·
Marisa Pinto : Bem me diziam que o Bairro fadista teve, em tempos, um belo Miradouro... é não é que era verdade? Pelo aspeto parecia o Calvário, e penso que o Miradouro do Bairro Fadista devia ser mais bem considerado, pois é um dos pontos de referência especialmente para turistas e, no entanto, nem uma sinalização temos para lá. (Típico) 26 de Março de 2012 às 13:20 ·
Marisa Pinto, Mas Ricardo Ferreira, se for o do bairro Fadista, não é o "retiro", esse é na Rua Comendador Oliveira Baptista, ao lado da minha casa. 26 de Março de 2012 às 13:21 ·
Marisa Pinto Não sabia Ricardo Ferreira. Mas faz sentido uma vez que o cenário tem um aspeto mais "espiritual" de relaxamento... ;) 26 de Março de 2012 às 13:40 ·
Maria Lurdes Guerra O nosso saudoso Mirante, para mirar, o Paiva, a seus pés, em frente, o Alto da Vitoreira e toda aquela paisagem encantadora, sem igual......26 de Março de 2012 às 21:36 ·
Angela Carneiro Bairro fadista o meu bairrinho. 26 de Março de 2012 às 21:54 ·
Maria Fátima Pinto · 57 amigos em comum que saudades 26 de Março de 2012 às 22:17 ·
Filipe Rodrigues O melhor bairro de sempre. Nasci neste bairro com muito orgulho. 26 de Março de 2012 às 23:16 ·
Mário Cireneu O retiro no Bairro Fadista. Era bem giro. A minha infância foi aqui. Era o nosso campo de futebol, do hoquei era tudo. O Castanheiro da Índia. Saudades. 26 de Março de 2012 às 23:34 ·
Sofia Condeço O privilégio das vistas que o miradouro revela, explicam o motivo da existência, na Proto-história, de um Castro que nesta zona se situou. 31 de Março de 2016 às 23:17 ·
Eis, pois as palavras de JOSÉ SARMENTO DE MATOS:
«Quem eram essas pessoas? Que tipo de gente morava ali? O que faziam? Eram fidalgos, mercadores. A determinada altura, já estava a entrar num universo muito mais alargado e comecei a sentir a necessidade de confrontar a História, que é quase assética e fora de nós, com uma história em que também eu me meto la dentro e ando á procura de lhe levantar as pregas» (pp.E60)
Quem tem acompanhado os resultados escritos da minha investigação, seja na imprensa, em livros, no Facebook e no meu site «trilhos-serranos» nomeadamente os textos e imagens publicados ultimamente sobre a «arte forjada» patente ainda em algumas janelas e varandas de Castro Daire, testemunhará o quanto há de identificação no pensar e agir sobre a HISTÓRIA entre dois cidadãos que nem sequer conhecem pessoalmente.
Abílio/maio/2017
NOTA: A aproximação da minha postura face à história e seus monumentos com a postura deste "olisipógrafo" assumido, deve-se ao facto de haver em meu redor certas pessoas que nada percebendo desta ÁREA DE SABER ousam duvidar da probidade que ponho em tudo quanto investigo e publico, seja em texto ou imagem. Só por isso.