De muita opinião, mas de pouco saber, para não dizer de pouco senso. Para estes, a nova realidade saída das eleições, o novo quadro parlamentar, a possibilidade da viabilização de uma INESPERADA unidade de ESQUERDA... é recuarmos quarenta anos na política, cuidado portugueses que, como dizia Portas na campanha, vêm aí os comunistas trazidos pela mão do Costa. Os comunistas e o MEDO deles, tal qual fazia SALAZAR e acólitos, antes do 25 de Abril. Falo por experiência, já depois da Revolução. Em Castro Verde, onde fui responsável pela organização da Secção Concelhia do PS, não raro me colaram o epíteto de "fascista". Chegado a Castro Daire, continuando a ser o que sempre fui, logo me colaram o epíteto de comunista. Os rótulos, nesta sociedade de consumo, de rótulos e marcas, não alteraram o conteúdo. Não vou em modas, na política e na religião. E muito menos em conveniências e subserviências seja a quem for.
Dito isto, estou em crer que todos aqueles SÁBIOS, apesar de darem corpo a um PROGRAMA com esse nome, não sabem, verdadeiramente, o que é um EIXO. Pelo menos dois deles. Aqueles que não viram RODAR o mundo e ficaram parados no PREC e nas arruaças correspondentes. E suposto é que um EIXO sirva algo que rode, que gire, que não esteja parado. Neste meio rural onde vivo, que torna rústicas as minhas observações e atitudes, versus atitudes urbanas e civilizadas, direi que nos carros de vacas, as peças paradas que seguram o eixo ao chedeiro, chamam-se ESTREITOIRAS. E bem ESTREITO e PARADO me parece o pensamento daqueles que, em DEMOCRACIA REPRESENTATIVA, sobrevalorizam o seu voto e desvalorizam o daqueles que tiveram opção diferente da sua. E mais não digo.
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