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sábado, 12 março 2016 13:56

CASTRO DAIRE, A PRIMCESA QUE NUNCA FOI

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COMÉRCIO TRADICIONAL

Relacionadas com os «posts» que tenho vindo a publicar sobre o COMÉRCIO TRADICIONAL, para além dos «COMENTÁRIOS» e «GOSTOS» colocados neste meu «mural», subscritos pelos respectivos «amigos», chegaram-me algumas mensagens particulares a perguntar se eu estava envolvido nalguma campanha eleitoral para as próximas eleições autárquicas. Afirmo, categoricamente, aqui e agora, que não e acrescento: deixei, há muito tempo, as lides políticas locais por entender que era mais útil à minha terra fora do APARELHO PARTIDÁRIO, (PS) do que dentro dele, isto é, por entender que devia fazer o que nunca nenhum munícipe fizera anteriormente, ou seja, investigar, publicar e divulgar a história do concelho. Com essa atitude, exclui-me, antecipadamente, de poder vir a integrar a lista dos condecorados no «DIA DO AUTARCA» tão justamente instituído para homenagear alguns daqueles políticos que prestaram relevantes serviços à causa pública. 

1-ClaudinaPioneiro, porém, nesse ramo de saber, tenho feito isso durante anos, como é notório e público, na imprensa, em livros, 2-Assucenavídeos e fotografias. E, nesta minha postura de cidadania, sugeri, nos últimos «posts» que tenho vindo a publicar nesta página do Facebook, que o PEQUENO COMÉRCIO, representativo da HISTÓRIA e da TRADIÇAÕ, fosse ISENTO DE IMPOSTOS, desde que os seus gerentes, atrás do balcão, tivessem mais de 60 anos de idade. Como não sou político, nem ando à procura de votos, nem de condecorações, espero que me levem a sério e, portanto, não envolvido em nenhuma das campanhas que se avizinham e que visam, neste ano de 2013, ocupar os lugares do Executivo Municipal. 
Tanto quanto me é dado ver nas REDES SOCIAIS, não faltam por aí PRÍNCIPES dispostos a casar com a PRINCESA DA SERRA, aquela PRINCESA, coitada, que, em 1910, à implantação da República, mal se distinguia de uma aldeia serrana, com as estrumeiras nas ruas a empestarem os ares e os galinácios e suínos a limparem os despejos atirados «janela fora» por falta de saneamento básico. Mas não falta por aí quem, 100 depois da REPÚBLICA, se agarre a tempos e conceitos monárquicos, tempos idos, ressuscitando as PRINCESAS, na ânsia oculta de se tornarem PRÍNCIPES e, assim, poderem sentar-se no trono municipal. 
Falei de lojas comerciais antigas e de comerciantes idosos. Nenhum deles estudou ECONOMIA POLÍTICA para discorrer sobre a «FUNÇÃO SOCIAL DO TRABALHO» ou sobre o «ENVELHECIMENTO ACTIVO», agora muito em moda. Isso é para palestrantes. Estes comerciantes IDOSOS não palestram, TRABALHAM. E tenho a certeza que não foram eles e elas que trouxeram a TROIKA para Portugal. Ai não foram, não. Esses foram os tais da gravatinha e outros que, gerindo Associações Regionais e Locais, ditas para a CULTURA e o DESENVOLVIMENTO MONTEMURANO, gastaram dinheiros públicos em projectos que de CULTURA e DESENVOLVIMENTO nada se viu. Esses sim, deram uma mãozinha à vinda da TROIKA.

 

NOTA: publicado no Fcebook em 12 de Março de 2013

 

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.